PSP e GNR? "União mostra a forma como o Governo tratou os profissionais"
O presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia, Bruno Pereira, falou aos jornalistas durante a concentração de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), no Largo do Carmo, em Lisboa.
© Global Imagens
País Bruno Pereira
O presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia, Bruno Pereira, afirmou, esta quarta-feira, durante a concentração de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), no Largo do Carmo, em Lisboa, que "esta união mostra bem o quão violenta foi a forma como este Governo tratou estes profissionais".
"Hoje estamos aqui mais uma vez para mostrar com força, com solidariedade e com elevação aquilo que pedimos, que é uma igualação da forma como a missão da polícia e a condição policial deve ser vista, de forma justa e digna", afirmou, em declarações aos jornalistas.
E continuou: "Não é possível, em momento algum, admitir continuar a ser tratados da forma como fomos e, em 8 anos, o Governo teve mais do que oportunidades para resolver uma série de questões".
Segundo o presidente do sindicato, se o Governo não o fez, "foi porque claramente não o quis fazer". "E, portanto, a apatia e omissão não pode ser agora argumento para vir dizer que um Governo demissionário não é possível resolver, porque continua a ser possível", acrescentou.
Recorde-se que a concentração de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) começou às 17h30 no Largo do Carmo, em Lisboa, e vai seguir-se de desfile até à Assembleia da República.
Na base do protesto está a atribuição à Polícia Judiciária (PJ) de um suplemento de missão, que, em alguns casos pode levar a um aumento de quase 700 euros mensais, acentuando dessa forma o fosso financeiro entre forças de segurança.
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