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IGAS abre "processo de inspeção" a caso de grávida que perdeu gémeas

Uma grávida perdeu as filhas gémeas às 27 semanas de gestação, no Hospital Amadora-Sintra. Episódio trágico aconteceu no dia de Natal.

IGAS abre "processo de inspeção" a caso de grávida que perdeu gémeas
Notícias ao Minuto

16:59 - 11/01/24 por Daniela Carrilho

País IGAS

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou esta quinta-feira a abertura de um "processo de inspeção" à atuação do Hospital Amadora-Sintra na sequência da morte de duas gémeas às 27 semanas de gestação, no dia de Natal.

"Por despacho do Inspetor-Geral, de 8 de janeiro, foi aberto um processo de inspeção, à qualidade dos serviços prestados, na perspetiva da adequação e correção técnica dos cuidados prestados, à utente grávida de gémeas, às 27 semanas de gestação, no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca", destaca a IGAS em resposta a um pedido de esclarecimento do Notícias ao Minuto.

Em causa está o caso de uma grávida, de 32 anos, que deu entrada no referido hospital no dia 25 de dezembro e, após a realização de uma ecografia neonatal, descobriu que os fetos das duas filhas gémeas não tinham batimentos cardíacos.

Dias antes, os médicos tinham detetado que as bebés tinham restrições de crescimento.

O hospital - que abriu um inquérito para averiguação de factos na passada segunda-feira - garante que a gestante e os fetos "receberam cuidados de saúde diferenciados e humanizados" durante o internamento na unidade.

No que diz respeito ao facto das bebés terem permanecido dois dias dentro do ventre da mãe, a unidade hospitalar esclarece que "nos casos de morte fetal é realizada a expulsão por parto vaginal, sendo necessária realização de medicação prévia", podendo "o parto ocorrer até três dias" após a administração da medicação.

"Durante todo este processo, foi dada toda a assistência e informação à grávida pela equipa de enfermagem e médica e permitida a presença de acompanhante. A grávida não fez qualquer um dos partos sem acompanhamento e vigilância de profissionais de saúde", salienta o esclarecimento.

O primeiro parto ocorreu "num bloco", enquanto o segundo "foi realizado no quarto", uma prática que é "aconselhada para fetos sem vida", por equipas de profissionais de saúde.

"A equipa multidisciplinar de profissionais de saúde continua a acompanhar e prestar cuidados e esclarecimentos à utente com diligência, dedicação e profissionalismo", conclui o comunicado do hospital.

Leia Também: Amadora-Sintra abre "inquérito" a caso de grávida que perdeu gémeas

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