Na sede da Direção, na Penha de França, em Lisboa, muitos surgiram fardados no exterior do edifício, após a reunião do diretor nacional, José Barros Correia, com os principais sindicatos: Associação Sindical dos Profissionais da Policia (ASPP-PSP), Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), Sindicato Independente da Polícia (SIAP), Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) e Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da PSP (SNCC).
Também no Cometlis, em Moscavide, muitos polícias compareceram de uniforme no exterior, aproveitando a pausa de almoço numa demonstração de apoio à contestação das forças de segurança por uma valorização salarial e lhores condições de trabalho.
Em declarações aos jornalistas, o presidente do SNOP, Bruno Pereira, assinalou a importância dessas iniciativas e apelou também à mobilização da sociedade civil no apoio aos protestos dos elementos das forças de segurança.
"Toda e qualquer manifestação, simbólica ou não, que vise dar lastro a esta discussão e a esta luta é bem recebida. Esperamos que não seja só dos polícias, esperamos que a sociedade civil adira a esta luta, porque é uma luta também deles. Porque, se os polícias não puderem fazer bem o seu trabalho, não estaremos a zelar por aquilo que é a vossa segurança e a segurança de todos", afirmou.
Além da concentração diante da Assembleia da República desde segunda-feira, que entretanto se alastrou a outras cidades do país, o protesto foi também concretizado com a paragem de vários carros de patrulha da PSP, principalmente no Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), alegando os polícias que estavam inoperacionais e com várias avarias.
Os protestos dos elementos das forças de segurança estão a ser organizados através das redes sociais, como Facebook e Telegram, e desconhece-se quando vão terminar.
Estas ações tiveram início num movimento inorgânico que surgiu dentro da PSP contra o subsídio de risco atribuído pelo Governo apenas à Polícia Judiciária.
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