Segundo acórdão de 21 de dezembro, a que a Lusa hoje teve acesso, os três assaltos renderam, entre dinheiro e bens, um total de 3.160 euros, valor que o arguido terá de entregar ao Estado, sem prejuízo dos eventuais direitos dos lesados.
Os assaltos foram consumados durante a noite ou de madrugada, através de arrombamento da porta.
Em tribunal, o arguido confessou a autoria dos assaltos, mas alegou que, no total, conseguiu cerca de 250 euros.
O arguido, de 34 anos e residente no Bairro das Andorinhas, em Braga, soma já, desde 2007, 10 condenações anteriores, por 11 crimes de roubo, 15 de furto e um de burla informática.
Atualmente, está preso pela quarta vez.
Este "longo historial" de crimes contra o património foi decisivo para a aplicação de uma pena de prisão efetiva pelos três assaltos agora sentenciados.
O tribunal diz que subjacente à prática dos crimes esteve um comportamento aditivo, dado que o arguido à data dos factos era toxicodependente.
O arguido encontrava-se desempregado e "em situação económica desfavorável", provindo as suas fontes de rendimento da mendicância e da atividade de arrumar carros.
Chegou a residir no Centro de Acolhimento Temporário da Cruz Vermelha de Braga, mas acabou por ser expulso, por agressão a um técnico.
Na altura dos crimes, vivia numa "casa desocupada".
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