Passos recebe Seguro para debater escolha de comissário
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, recebe hoje o secretário-geral do PS, António José Seguro, em São Bento, para debater a escolha do comissário europeu a indicar pelo Governo português.
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País São Bento
Esta reunião, marcada para as 9:30, servirá "para abordar a questão da escolha do próximo membro da Comissão Europeia a indicar pelo Governo português".
A iniciativa desta audiência partiu do chefe do executivo PSD/CDS-PP.
Terça-feira à noite, o secretário-geral do PS considerou importante que Portugal tenha na próxima Comissão Europeia "uma boa pasta" que sirva para defender os interesses nacionais, mas recusou-se a divulgar nomes para o cargo de comissário.
António José Seguro falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão Política Nacional do PS, depois de interrogado sobre as reuniões de hoje com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sobre a escolha do comissário europeu português, e com o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, sobre o sistema bancário nacional.
Sobre a reunião com Pedro Passos Coelho, pela manhã, em São Bento, o líder socialista considerou da maior importância a composição da próxima Comissão Europeia.
"E considero ainda de maior importância que a próxima Comissão Europeia atribua a Portugal um pelouro, um dossier, um portefólio que seja bastante importante para a defesa dos nossos interesses. Na sequência daquilo que foi o debate público entre mim e o senhor primeiro-ministro, é normal que [quarta-feira] exista essa reunião", referiu António José Seguro.
Interrogado sobre se vai propor a Pedro Passos Coelho algum nome para preencher o lugar de comissário europeu, o secretário-geral do PS disse que, "naturalmente", tem as suas posições.
"Mas, como calculam, não vou divulgar", disse aos jornalistas, insistindo: "Temos problemas a resolver e ajudará ter uma boa pasta que defenda os interesses nacionais".
No dia 20 de junho, durante um debate parlamentar preparatório da reunião do Conselho Europeu, António José Seguro disse que o PS não abdicava de discutir com o Governo a escolha do próximo comissário europeu indicado por Portugal, invocando a esse propósito a vitória nas eleições europeias de 25 de maio.
"Não podem ser afastados da indicação em cada país os resultados eleitorais", defendeu o secretário-geral do PS.
"O PS não abdica, sobretudo por essa maioria de razão, de discutir com o Governo quem será a personalidade portuguesa que está em melhores condições para poder afirmar e defender os interesses de Portugal", acrescentou, dirigindo-se ao primeiro-ministro.
No mesmo debate, Pedro Passos Coelho afirmou: "Não deixarei de conversar com PS sobre a escolha que deve ser feita para o lugar de comissário ou comissária de Portugal na Comissão Europeia, sendo certo que esse procedimento sempre teve lugar no passado".
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