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Vereadores do Porto criticam recuo da AMP nas obras do Coliseu

Os vereadores do PS, BE e CDU da Câmara do Porto criticaram hoje o recuo da Área Metropolitana do Porto (AMP) em comparticipar as obras de reabilitação do Coliseu do Porto e esperam que ainda seja possível um consenso.

Vereadores do Porto criticam recuo da AMP nas obras do Coliseu
Notícias ao Minuto

17:57 - 18/12/23 por Lusa

País Porto

À margem da reunião privada do executivo municipal, o vereador socialista Tiago Barbosa Ribeiro admitiu ver "com preocupação a forma como esta matéria, que já parecia consensualizada no seio da Área Metropolitana do Porto, foi revista".

"Entendemos que todos devem assumir as suas responsabilidades e que aquilo que é a participação da Área Metropolitana na gestão deste equipamento deve ter como consequência a assunção de todas as responsabilidades inerentes a essa participação", considerou o socialista, dizendo confiar que o presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, conseguirá um consenso.

"Esperamos que, neste momento, seja possível encontrar uma solução com brevidade e que essa solução permita a reabilitação do Coliseu ao abrigo dos fundos comunitários disponíveis, que não podemos de forma alguma perder", defendeu.

Já o vereador do Bloco de Esquerda, Sérgio Aires, considerou "incompreensível o recuo num assunto que já parecia resolvido".

"A falta de solidariedade da Área Metropolitana relativamente a este assunto é incompreensível", defendeu.

Sérgio Aires afirmou ainda que os municípios deveriam ser "mais cautelosos", uma vez que as verbas são provenientes de fundos comunitários.

"Estamos perante um imbróglio complicado de resolver", afirmou, dizendo esperar que se encontre uma solução para o Coliseu, "que não é de interesse municipal, mas de interesse nacional".

Pela CDU, a vereadora Ilda Figueiredo lamentou o recuo dos municípios e afirmou que o partido está solidário com a posição do executivo, liderado pelo independente Rui Moreira.

"Estamos solidários com a câmara para que o município assuma a responsabilidade que estava a ser partilhada pela AMP, no sentido de manter esta situação e de participar no concurso para os fundos comunitários e manter esta gestão como temos hoje", referiu.

Ilda Figueiredo disse, no entanto, esperar que o presidente da AMP "consiga ou resolver o problema" ou então "sair da associação e haver uma participação individual dos municípios que o desejarem".

"Este é um interesse público que ultrapassa a região do Porto", acrescentou.

Em causa está o recuo de sete dos 17 municípios da AMP em comparticiparem as obras de reabilitação do Coliseu do Porto, cujo apoio tinha sido aprovado por unanimidade das autarquias presentes na reunião de trabalho do Conselho Metropolitano do Porto realizada em 20 de outubro.

À época a decisão foi contestada pela Câmara de Valongo, que, ausente da respetiva reunião de trabalho, defendeu que a mesma não era válida porque o encontro não tinha poder deliberativo, dado exigir a presença de todos os municípios da AMP.

Aos jornalistas, o presidente da câmara, Rui Moreira, defendeu hoje que, perante a falta de "vontade política" da Área Metropolitana do Porto em comparticipar as obras do Coliseu, é preferível deixar de ser sócia da associação que gere o equipamento.

Leia Também: Moreira defende saída da AMP da associação que gere o Coliseu do Porto

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