A construção do primeiro túnel do Plano Geral de Drenagem de Lisboa (PGDL), que vai ligar Monsanto a Santa Apolónia, arrancou, esta segunda-feira. Esta data, que não foi escolhida por acaso, contou com a presença do Patriarca de Lisboa, Rui Valério, que "benzeu a imagem de Santa Bárbara".
"A tuneladora H2Olisboa prepara-se para escavar, numa distância de cinco quilómetros. A data não foi escolhida ao acaso; assinala-se hoje, 4 de dezembro, o Dia de Santa Bárbara, protetora dos mineiros e de todos os que trabalham no subsolo", explicou a Câmara Municipal de Lisboa, através da rede social Facebook.
O organismo deu ainda conta de que, nesta "cerimónia marcada por simbolismo, o Patriarca de Lisboa, Rui Valério, benzeu a imagem de Santa Bárbara, que se encontra no estaleiro para proteção da obra e dos lisboetas".
Por seu turno, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, sublinhou que o dia foi assinalado "com a bênção de Santa Bárbara, protetora dos que trabalham no subsolo, a todos os que estão envolvidos naquela que é a maior obra do século".
"Estamos a construir uma Lisboa preparada, resiliente e sustentável", escreveu, na rede social X (antigo Twitter).
A H2Olisboa começou a perfurar o 1º túnel do Plano Geral de Drenagem. Assinalámos o dia com a bênção de Santa Bárbara, protetora dos que trabalham no subsolo, a todos os que estão envolvidos naquela que é a maior obra do século. Estamos a construir uma Lisboa preparada,… pic.twitter.com/jhD555Rxef
— Carlos Moedas (@Moedas) December 4, 2023
De notar que a construção dos túneis causará "incómodos" na Avenida da Liberdade, Santa Marta, Almirante Reis e Santa Apolónia até meados de 2025, segundo admitiu o autarca.
Com cinco metros e meio de diâmetro, a tuneladora H2O abrirá um túnel de cinco quilómetros, entre Campolide e Santa Apolónia, e outro de um quilómetro, de Chelas ao Beato, num total de 130 milhões de euros.
O maior túnel deverá estar construído até final de 2024, e o mais pequeno até ao final do primeiro semestre de 2025, de acordo com as estimativas.
O PGDL é considerado um projeto fundamental para Lisboa e tem como objetivo proteger a cidade de fenómenos extremos de precipitação, cheias e inundações.
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