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CIM do Médio Tejo aprova orçamento de 13,8 milhões de euros para 2024

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo aprovou as linhas estratégicas e o orçamento para 2024, no valor de 13,8 milhões de euros (ME), menos 1,2 ME que este ano, informou hoje a entidade.

CIM do Médio Tejo aprova orçamento de 13,8 milhões de euros para 2024
Notícias ao Minuto

19:17 - 30/11/23 por Lusa

País Orçamento

"O orçamento de 2024 vai ser verdadeiramente o primeiro ano de execução do Portugal 2030 e a ligeira descida do valor do orçamento relativamente ao ano atual tem justamente a ver com o facto de este ter sido o ano término do Portugal 2020", disse à Lusa o secretário executivo da CIM Médio Tejo, Miguel Pombeiro, sublinhando que "um conjunto de projetos concentrava boa parte do seu investimento justamente no ano de 2023".

A CIM do Médio Tejo, com sede em Tomar e que é presidida pelo presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, agrega 11 municípios do distrito de Santarém: Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.

Relativamente ao orçamento e objetivos estratégicos para 2024 aprovados no Conselho Intermunicipal, destacam-se três rubricas, sendo a maior fatia para a "consolidação de redes de conectividade, acessibilidade e mobilidade", com cerca de 8,1 ME.

A seguir, em volume de investimento, referiu o responsável, está a "qualificação dos recursos por valorização económica e sustentável do ambiente, turismo e produtos endógenos", com 1,4 ME, e a "qualidade de vida pela promoção da coesão distintiva ao nível da atratividade populacional, inclusão e inovação social", com 900 mil euros alocados.

"Para 2024, em termos de valores orçamentais, sem dúvida que o grande destaque vai para a área da mobilidade, que representa mais de dois terços do total do orçamento e também pelo facto de finalmente, em 2024, ser o primeiro ano em que temos vigência integral já da concessão de transporte público de passageiros - o Meio - que tem uma rede com mais de 300 linhas e que utiliza cerca de 145 autocarros", indicou Miguel Pombeiro.

Para além disso, segundo o secretário executivo da CIM Médio Tejo, "2024 marcará também, ainda na área da mobilidade, o lançamento de um projeto intermunicipal de 'bike sharing' [sistema de bicicletas partilhadas], com mais de 200 bicicletas elétricas", a implementar em nove dos 11 concelhos do Médio Tejo, "com perto de 70 estações" espalhadas pelo território, a par da continuidade do transporte a pedido, através de gestão direta e do projeto Link, que liga todas as sedes de concelho.

Por outro lado, destacou, "2024 vai ser o ano da implementação do novo programa intermunicipal de promoção de ciência educativa", designado por PEDIME, "já no âmbito do Portugal 2030", além do "arranque de um projeto bastante ambicioso na área da proteção civil e das florestas".

O projeto, indicou, "traduz-se numa gestão integrada dos meios de proteção civil, com investimentos que estão assentes sobretudo numa visão intermunicipal, seja na área dos incêndios florestais, seja na intervenção ambiental, nas questões do ambiente aquático ou nos desastres ambientais, com a aquisição dos veículos a ser assegurada pela própria CIM, sendo disponibilizados depois aos diversos agentes" da proteção civil.

"Um projeto também novo, que esperamos que tenha já concretização em 2024 com o apoio do Portugal 2030, é aquilo a que designamos de 'Smart Region' e o trabalharmos para uma região digital, um território inteligente", em que é dada relevância dos dados, "quer no apoio à decisão, quer na facilitação da própria vida das pessoas no território", disse ainda Miguel Pombeiro.

À semelhança dos anos anteriores, em 2024 as receitas da CIM serão maioritariamente provenientes de candidaturas a projetos cofinanciados da União Europeia (35%) e do Orçamento do Estado, nomeadamente das candidaturas ligadas à mobilidade, financiadas pelo Fundo Ambiental, (20%).

As receitas provenientes do contributo dos municípios ascenderão, em 2024, a seis milhões de euros (45%), valor que inclui a quota mensal e a comparticipação das autarquias nos diversos projetos na componente não financiada por fundos comunitários.

Na parte da despesa, o maior peso estará nos subsídios concedidos aos operadores de transportes (8,1 milhões de euros), sendo que, para despesas com pessoal, o orçamento reserva 1,4 milhões de euros, existindo 54 trabalhadores nos quadros.

O documento estratégico será submetido à aprovação da Assembleia Intermunicipal em 13 de dezembro.

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