Apoiantes da Climáximo interromperam, na manhã desta terça-feira, uma sessão do grupo fóssil Eurogas, que decorria no Hotel Marriott, em Lisboa.
De acordo com um comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, para além de interromperam o encontro desta associação de empresas de gás fóssil, os ativistas também ‘pintaram’ a entrada do hotel com tinta vermelha.
A interrupção da sessão aconteceu porque, de acordo com a porta-voz Mariana Rodrigues, "as empresas que englobam a Eurogas são culpadas pela morte de milhões de pessoas, segundo as últimas investigações sobre mortalidade da crise climática".
A ativista no local defendeu ainda que "nenhuma empresa tem planos para reduzir a sua produção de gás fóssil, e vendem-nos falsas promessas de 'transição' como o hidrogénio, que não está associado a qualquer corte de emissões".
Protesto Climáximo© Climáximo/ Telegram
A responsável asseverou ainda, tal como se lê na nota, que "a sociedade não pode delegar a tarefa urgente e existencial de cortar emissões para as empresas culpadas, que lucram com esta crise".
O movimento tem vindo a manifestar-se cada vez mais, havendo mesmo ativistas que estão a ser julgadas devido à sua intervenção. Para além de bloqueios de trânsito, os apoiantes do Climáximo já tentaram também entrar na sede da EDP.
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