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Ativistas climáticos pintam fachada da sede da Navigator de vermelho

O grupo apelou aos portugueses que "parem de consentir com o genocídio a decorrer na Palestina e a resistir contra as empresas que deste beneficiam".

Notícias ao Minuto

10:06 - 23/11/23 por Notícias ao Minuto

País Clima

Ativistas climáticos cobriram na manhã desta quinta-feira a fachada da sede da Navigator, em Lisboa, de vermelho, num protesto "contra as relações económicas que a empresa tem com o estado sionista", referindo-se a Israel e o conflito que se vive na Faixa de Gaza.

A ação foi perpetrada por "ativistas solidárias com o Coletivo de Libertação da Palestina, o Climáximo e a Greve Climática Estudantil de Lisboa".

Os jovens inscreveram na fachada a palavra 'Genocida', colaram cartazes com a frase 'Quem lucra com o apartheid é cúmplice de genocídio' e ainda colocaram imagens do presente "massacre em Gaza".

"A empresa produtora de pasta celulósica e de papel é a sexta maior exportadora de Portugal para Israel, lucrando diretamente com o apartheid sionista e a limpeza étnica do povo palestiniano", destaca um comunicado do Coletivo pela Libertação da Palestina, acrescentando que "empresas como a Navigator, que aceitam normalizar este projeto colonial através de trocas comerciais, têm também sangue palestiniano nas mãos e não vão conseguir lavá-lo até boicotarem todas as organizações cúmplices com o estado sionista".

Além das ligações com Israel, os ativistas declaram que a empresa "é também uma das maiores emissoras de CO2 do país, perpetuadora da monocultural eucaliptal das nossas florestas e uma das empresas portuguesas que mais contribui para o colapso ambiental global com que nos deparamos".

O grupo adiantou que "há mais de 930 empresas portuguesas a exportar para Israel", apelando aos portugueses que "parem de consentir com o genocídio a decorrer na Palestina e a resistir contra as empresas que deste beneficiam".

"Exigimos que a Navigator e restantes empresas portuguesas cancelem todas as exportações para o estado sionista ou empresas israelitas", salienta ainda a nota do Coletivo, que exige "boicote, desinvestimento e sanções a todas as organizações cúmplices com a ocupação".

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