"Chaço é luxo" e "absurdo". Protestos de Norte a Sul contra subida do IUC

Um pouco por todo o país, centenas de automobilistas e motociclistas manifestaram-se contra o aumento do imposto.

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© Carlos Carneiro / Global Imagens

Notícias ao Minuto com Lusa
05/11/2023 22:15 ‧ 05/11/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

IUC

Várias centenas de automobilistas e motociclistas sairam este domingo à rua, em várias cidades do país, contra o aumento do IUC, medida que dizem ser "vergonhosa e injusta".

Em Lisboa, os manifestantes avisaram o Partido Socialista que decisões como esta vão influenciar o resultado das próximas eleições.

Os automobilistas circularam, em marcha lenta, ao som de buzinas, exibindo nos vidros dos carros alguns cartazes, onde era possível ler frases de ordem como "IUC -- Inaceitável Usurpação ao Contribuinte" ou "Imoral, Ultrajante e Criminoso".

No Porto, houve queixas sobre a falta de apoio das associações do setor automóvel e garantias de que, nos casos comerciais, o aumento do imposto será imputado aos clientes.

Já em Faro, dezenas juntaram-se num 'buzinão' com folhas coladas nos vidros em que se podia ler "O meu carro não encosta", "Chaço é luxo", "IUC tu queres sei eu" ou "Medina! Paga tu!".

A fotografia do ministro das Finanças aparecia, aliás, em vários cartazes nos diferentes protestos, seguida da frase "Papa IUC".

O protesto, organizado pelo STOP IUC, um movimento de cidadãos apartidário, decorreu também em Leiria, Beja, Aveiro, Braga, Viseu, Bragança, Vila Real e Castelo Branco.

Veja, na galeria acima, algumas das imagens do protesto junto à Câmara do Porto e, abaixo, partilhas feitas por outros manifestantes, um pouco por todo o país, nas redes sociais.

 

 

 

 

A proposta de OE2024 altera as regras de tributação, em sede de IUC, para os veículos da categoria A de matrícula anterior a 2007 e motociclos (categoria E), determinando que estes deixem de ser tributados apenas com base na cilindrada (como sucede atualmente), passando a ser considerada a componente ambiental.

O OE2024 contém, contudo, uma cláusula de salvaguarda, determinando que o agravamento do imposto não pode, em cada ano, subir mais de 25 euros.

Leia Também: Centenas protestam em Lisboa contra "aumento absurdo" no IUC

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