Cidadãos estão "mais exigentes em relação ao exercício da autoridade"
Ministro da Administração Interna reagiu ao facto de as queixas contra as forças de segurança terem quase duplicado nos últimos seis anos.

© Global Imagens

País José Luís Carneiro
O ministro da Administração Interna tem duas justificações para o facto de as queixas contra a atuação das polícias quase terem quase duplicado nos últimos seis anos, passando de 772, em 2017, para 1.436, em 2022.
Primeiro, na opinião de José Luís Carneiro, "2020/2021 foi um período de pandemia e de confinamento, portanto, houve uma diminuição muito significativa da exposição ao risco e das próprias participações".
Em segundo lugar, "há cada vez maior exigência dos cidadãos em relação ao exercício da própria autoridade".
Para fazer frente a isso, o Governo está "apostar cada vez mais na formação dada na escola da polícia" sobre os "direitos civicos e fundamentais", capacitando as forças de segurança "para o exercício da autoridade proporcional e adequada", mas também dando-lhes ferramentas para sua própria "proteção em relação às agressões de que são vítimas".
Durante as mesmas declarações, feitas na manhã desta terça-feira na RTP3, mostrou-se satisfeito com o número de agentes e militares que entre hoje e amanhã fazem o seu juramento e iniciam carreira nas Forças de Segurança. Ao todo, são 800 novos elementos que vêm "rejuvenescer" as polícias portuguesas.
"Este rejuvenescimento é essencial não apenas para reforçar o efetivo mas também para permitir que os que alcançam a idade para passarem à disponibilidade o possam fazer", explicou o responsável.
Leia Também: Queixas contra atuação das polícias quase duplicaram em seis anos
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