No final da reunião do executivo municipal, o presidente da autarquia explicou aos jornalistas que estes equipamentos, num investimento de mais de 430 mil euros, não vão para já acolher salas de aulas, mas sim outros serviços escolares como bibliotecas ou salas de professores.
"A pressão do número de alunos aumentou significativamente por causa, não da nossa natalidade, mas da imigração e para evitar os desdobramentos de horários, o que nós estamos a tentar fazer é libertar todos os espaços que temos nas escolas, a biblioteca ou as salas dos professores e alocá-los a salas de aulas, mudando esses espaços para os contentores", explicou.
Apesar de para já, os equipamentos modulares não serem para salas de aulas, Eduardo Vítor Rodrigues assumiu que, em última instância, tal poderá vir a acontecer.
"Não escondo que a nossa pressão neste momento é muito grande. E nós temos que ter capacidade de resposta para albergar os alunos de uma maneira ou de outra", vincou.
Outra das hipóteses que está em cima da mesa, contou, é a construção de raiz de novas escolas, nomeadamente nas zonas da malha urbana "mais pressionada".
Um dos problemas é que "os melhores terrenos" de que a autarquia dispõe não estão nessas zonas, afirmou.
Leia Também: Desaparecido em praia fluvial no Douro tem 14 anos. Houve 2 resgates