O presidente da Assembleia da República (AR), Augusto Santos Silva, congratulou-se esta segunda-feira pelo "número mais alto de sempre" de estudantes inscritos no ensino superior.

"Findas as várias fases do acesso, verifica-se que são 446 mil os estudantes inscritos no ensino superior - o número mais alto de sempre", começou por dizer Santos Silva através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter).

"Boa notícia. Que todos tenham condições para estudar com seriedade e êxito", acrescentou.

A declaração do presidente da AR surge na sequência do anúncio do Governo, esta manhã, de que Portugal contou no ano letivo anterior com o maior número de sempre de alunos inscritos no ensino superior, que registou também um máximo histórico de estudantes estrangeiros no sistema.

Findas as várias fases do acesso, verifica-se que são 446 mil os estudantes inscritos no ensino superior - o número mais alto de sempre. Boa notícia. Que todos tenham condições para estudar com seriedade e êxito.

— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) October 2, 2023

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior refere que 446.028 alunos estiveram inscritos em 2022/23 nas universidades e politécnicos portugueses, um aumento de 3% relativamente ao ano anterior. 

Dos estudantes inscritos em instituições de ensino superior, 86.631 estavam no setor privado, o que corresponde a 19,5% do total. Já na comparação entre instituições, 30,5% dos estudantes estavam inscritos nos politécnicos (135.833).

Este aumento de estudantes inscritos inscreve-se numa tendência que dura desde 2015-2016 (358.450), registando um crescimento acumulado de 24%.  

Portugal registou também 74.597 estudantes estrangeiros, o que representa 17% do total de inscritos.

"Este resultado reforça a confiança de que Portugal está no bom caminho para atingir as metas de qualificação de longo prazo e que visam até atingir até 2030 uma taxa média de frequência no ensino superior de 60% nos jovens com 20 anos e atingir 50% de diplomados do ensino superior na faixa etária dos 30-34 anos", refere o ministério liderado por Elvira Fortunato.

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