Fernando Almeida, da organização, disse à agência Lusa que "não existia a tradição de pescar e comer" lagostim, mas, nos últimos anos, graças ao Alqueva, esta iguaria passou a entrar nas ementas dos cafés e restaurantes.
"Uma das coisas que nos trouxe a barragem do Alqueva foi termos lagostim aqui mais à mão e, agora, é um dos petiscos que se serve durante o verão nos cafés e restaurantes", realçou.
O responsável adiantou que, com o Alqueva, existem lagostins em abundância e "todos os fins de semana há pescaria".
"O lagostim é muito bom e, como não existia nenhum evento na região relacionado com o lagostim, resolvemos fazer esta iniciativa para o promover", acrescentou.
Lagostim com esparguete, arroz de lagostim e lagostins grelhados, fritos e cozidos são alguns dos pratos que podem ser degustados no Festival do Lagostim, a decorrer desde hoje no Jardim Público da aldeia.
Com a iniciativa, a Casa de Cultura de Corval, promotora do evento, apoiado pela Câmara de Reguengos de Monsaraz, pretende promover gastronomicamente o lagostim do rio, mas também o Centro Oleiro de S. Pedro do Corval, considerado o maior do país com 22 olarias em atividade.
Além da vertente gastronómica, o festival inclui espetáculos musicais, a atuação de Dj e atividades desportivas e culturais.