Incêndio deflagra em armazém do Parque D. Carlos I nas Caldas da Rainha
Os danos foram circunscritos ao sótão e telhado de um pavilhão.

© Proteção Civil Caldas da Rainha/Facebook

País Caldas da Rainha
Um incêndio deflagrou, durante a tarde desta segunda-feira, num armazém dos pavilhões do Parque D. Carlos I, no centro das Caldas da Rainha, confirmou o Notícias ao Minuto junto do Comandante Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Oeste.
Segundo a mesma fonte, não há registo de feridos.
O alerta foi dado pelas 16h41, na freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.
À Lusa, o comandante operacional Micael Pereira adiantou que o fogo afetou "apenas um dos conjuntos dos Pavilhões do Parque".
De acordo com o mesmo responsável, apesar de os pavilhões se localizarem na zona histórica das Caldas da Rainha, distrito de Leiria, não houve "casas em risco" e, às 17h40, "as chamas estavam a começar a ceder aos meios" de combate.
Posteriormente, a Câmara Municipal das Caldas da Rainha informou que o incêndio já está em fase de resolução e os danos foram circunscritos ao sótão e telhado.
"Neste momento já não há chamas e o que ardeu foi mesmo o sótão que tinha um emadeiramento com mais de 100 anos e o edifício ficou sem telhado", disse à agência Lusa o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Vítor Marques (independente).
"O chão também era todo em madeira, não se sabe ainda se ardeu, mas já se sabe que o fogo não passou para os pisos de baixo, nem em que condições é que estes possam estar", acrescentou o presidente, vincado que "o fogo foi circunscrito a esta ala" não se tendo propagado para as outras e restantes pavilhões do conjunto centenário.
As chamas chegaram a ser combatidas por 43 operacionais, apoiados por 14 veículos.
De coração partido a ver os pavilhões do Parque D. Carlos I a arder. Obra de Rodrigo Berquó, ex-libris das Caldas da Rainha. pic.twitter.com/x6GrWFDkh3
— Paulo Espírito Santo (@pespsanto) September 25, 2023
Os pavilhões do parque foram projetados nos finais do século XIX por Rodrigo Berquó para serem o novo Hospital D. Carlos I. O projeto previa a construção de sete pavilhões, destinados a enfermarias, uma galeria com 55 metros de comprimento e instalações sanitárias.
Berquó morreu antes da conclusão do projeto e os pavilhões nunca chegaram a cumprir essa função, tendo servido, durante mais de 100 anos, para albergar um quartel militar, uma esquadra da polícia e uma escola secundária.
Atualmente estão desativados e parte deles foram concessionados à Visabeira, para a construção de um hotel de cinco estrelas.
[Notícia atualizada às 19h17]
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