Joaquim Brigas tomou hoje posse para o segundo mandato, depois de ter sido reeleito pelo Conselho Geral do IPG a 22 de junho.
O dirigente salientou que este mandato "vai acrescentar valor e prestígio às escolas do IPG" e "desenvolver a investigação científica e a transmissão de conhecimento à sociedade".
Realçou que será "um tempo novo de um projeto que conta com todos para se afirmar, para conseguir os melhores resultados no ensino, na produção de ciência, na difusão do conhecimento e no desenvolvimento dos agentes económicos e sociais".
No novo mandato, Joaquim Brigas vai continuar "o trabalho de ajustar a oferta formativa do IPG às expectativas dos jovens portugueses e da lusofonia", e "angariar mais estudantes para os seus CTeSP e, sobretudo, para as suas licenciaturas e mestrados".
O presidente do Politécnico realçou ainda que "vai continuar a cultivar uma permanente abertura ao exterior" e a apostar "na formação ao longo da vida" de profissionais com carreiras bem-sucedidas.
Joaquim Brigas defendeu que a alteração da designação para "Universidade Politécnica" irá permitir que "o IPG se possa posicionar para cumprir com o que vai ser exigido para, no futuro, disponibilizar cursos de doutoramento".
O presidente do IPG reiterou as críticas às alterações das regras para admissão de alunos internacionais e também criticou "o financiamento desigual que é feito aos mesmíssimos cursos, consoante sejam ministrados num politécnico ou numa universidade".
O presidente do Conselho Geral, Carlos Martins, numa mensagem gravada, também criticou "o modelo de financiamento do ensino superior em vigor que representa uma clara discriminação negativa para as regiões de baixa densidade populacional".
O dirigente salientou que "o IPG não pode ficar sozinho nesta luta pelo desenvolvimento do território" e apelou "às forças regionais -- com especial enfoque para os municípios -- para reconhecerem a mais-valia que esta instituição representa para o desenvolvimento do território".
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