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Junta lisboeta protesta pelo encerramento ao trânsito da Rua dos Remédios

A Junta de Freguesia de Santa Maria Maior promove na quarta-feira uma manifestação em Alfama para exigir o encerramento ao trânsito da Rua dos Remédios, reaberta devido às obras do Plano de Drenagem de Lisboa (PGDL).

Junta lisboeta protesta pelo encerramento ao trânsito da Rua dos Remédios
Notícias ao Minuto

16:58 - 19/09/23 por Lusa

País PGDL

O início do protesto está agendado para as 11h00 de quarta-feira, com concentração no ponto de entrada rodoviária na Rua dos Remédios, uma das vias mais afetadas pelas alterações de trânsito, ocorrida em abril deste ano.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho (PS), justificou a convocação deste protesto com a "falta de respostas da Câmara Municipal de Lisboa aos alertas dos moradores da Rua dos Remédios.

"A instalação do estaleiro das obras do plano de drenagem fez com que a Câmara tivesse de tomar algumas medidas de trânsito ali na zona de Santa Apolónia. Decidiu e, a meu ver, mal, abrir [ao trânsito] a Rua dos Remédios, uma rua arranjada e completamente reconstruída pela junta há cerca de oito anos", sublinhou.

Segundo explicou o autarca socialista, desde a reabertura ao trânsito da Rua dos Remédios, com características pedonais, passaram a circular naquela artéria veículos pesados (com carga superior a 3,5 toneladas) e de animação turística (tuk-tuk), originando "focos de conflitualidade com a circulação pedonal".

"De repente, a Rua dos Remédios, que era uma rua equilibrada e onde as pessoas podiam andar a pé, passou a ser uma via de atravessamento, com muito trânsito. Portanto, está a provocar muitos problemas com as pessoas, pois o trânsito não fluía. É o barulho. Até já houve cenas de pancadaria. A qualidade de vida dos moradores desceu consideravelmente", lamentou.

Segundo Miguel Coelho, a Câmara de Lisboa comprometeu-se em maio a repor até junho a situação de Zona de Acesso Condicionado (ZAC) à Rua dos Remédios, impedindo a entrada nesta artéria de veículos de animação turística e veículos pesados.

"A Câmara prometeu-nos, mas não cumpriu. Não fez nada até agora. Tinham-nos dito que resolviam isto até ao início de junho já estamos em setembro e nada. Portanto, é altura de nós também mostrarmos o nosso descontentamento", justificou.

A Lusa contactou fonte da Câmara Municipal de Lisboa para obter um esclarecimento mas, até ao momento, não obteve resposta.

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