A Campanha de Segurança Rodoviária 'Cinto-me vivo', levada a cabo pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), entre os dias 12 e 18 de setembro, terminou com o registo de 2.437 acidentes, dos quais resultaram 10 vítimas mortais e 46 feridos graves.
Em comunicado, enviado esta terça-feira às redações, a GNR referiu ainda que há registo de 764 feridos leves e que, comparando com 2022, "verificaram-se menos 560 acidentes, mais uma vítima mortal, menos 17 feridos graves e menos 218 feridos leves".
Das dez vítimas mortais, quatro registaram-se no distrito de Lisboa, duas no Porto, duas em Leiria, uma em Beja e uma Évora. Destas, nove eram homens, com idades entre os 10 e os 83 anos.
"Estas vítimas mortais resultaram de seis despistes, três colisões e um atropelamento, em que estiveram envolvidos dez veículos ligeiros (um dos quais de mercadorias), um veículo pesado de mercadorias, três motociclos, um ciclomotor e uma trotineta", indicou a autoridade.
Durante a campanha, foram também fiscalizados 47.043 veículos, que culminaram no registo de 11.171 infrações, "das quais 714 relativas à não utilização ou utilização incorreta dos dispositivos de segurança".
A campanha teve como objetivo "alertar os condutores e passageiros para a importância de utilizarem sempre e de forma correta os dispositivos de segurança" e incluiu cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização realizadas pela GNR e pela PSP, nas localidades de Alenquer, de Viana do Castelo, de Celeirós, de Santarém e de Caldelas.
Leia Também: GNR vai fiscalizar autocarros em todo o país entre quarta-feira e sábado