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STCP Serviços analisa utilidade dos trilhos do ramal da Alfândega

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, adiantou que a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) Serviços está a desenvolver um estudo para perceber se serão necessários trilhos para os veículos autónomos circularem no ramal da Alfândega.

STCP Serviços analisa utilidade dos trilhos do ramal da Alfândega
Notícias ao Minuto

06:38 - 19/09/23 por Lusa

País Porto

"A STCP Serviços está a desenvolver um estudo para perceber como é que pode ser feito o transporte público ali, numa primeira fase vamos instalar lá 'tout-venant' que vai permitir que as pessoas usufruam daquilo como um parque linear", afirmou Rui Moreira durante a sessão da Assembleia Municipal do Porto, que decorreu na segunda-feira à noite.

O autarca independente, que respondia a uma questão levantada pelo eleito da CDU, Rui Sá, adiantou que o estudo visa perceber "se é possível ter veículos autónomos que não precisem de trilhos para circular naquele canal".

A não serem necessários, o ramal poderá ser utilizado para transporte público e fruição de pessoas, assegurou.

Rui Moreira reforçou ainda que a utilização do ramal da Alfândega é compatível com a alta velocidade.

Em 29 de agosto, a Câmara do Porto afirmou, numa resposta enviada à Lusa, que a inserção da nova ponte da linha ferroviária de alta velocidade em Campanhã é compatível com qualquer um dos projetos previstos para o ramal da Alfândega.

O ramal liga Campanhã a Miragaia num percurso misto em túneis e a céu aberto, e está desativado desde 1989, tendo sido utilizado para o transporte de mercadorias até à Alfândega do Porto.

Em setembro do ano passado avançou a obra de estabilização da escarpa adjacente ao ramal, por 1,25 milhões de euros.

Em abril de 2021, o município do Porto promoveu uma iniciativa sobre o destino a dar ao ramal da Alfândega, apresentando duas soluções que o presidente da Câmara considerou poderem ser conciliáveis: um canal de transporte público e zona de lazer pedonal e ciclável.

A primeira proposta apresentada aposta na reconversão do canal num percurso pedonal e ciclável entre Miragaia e Campanhã, propondo ainda a utilização de ligações mecanizadas que permitam ligar a cota baixa à cota alta da cidade, a instalar na escarpa a sul, na Rua Duque de Loulé, na Calçada das Carquejeiras, na zona compreendida entre as Fontainhas e a Ponte D. Maria Pia e na Calçada do Rêgo Lameiro.

Na segunda proposta, a autarquia estudou a hipótese de aproveitamento do ramal para o transporte público, numa solução de mobilidade elétrica, que pode ou não ser feita em carris, com um máximo de três estações - Alfândega, Fontaínhas e Campanhã.

O transporte teria uma frequência de oito minutos, demorando apenas cinco minutos a percorrer o ramal, num cenário em que o parque de estacionamento junto à Alfândega seria transformado numa "alameda pedonal arborizada".

Em agosto de 2022, a Infraestruturas de Portugal (IP) disse à Lusa que o projeto da Alfândega relaciona-se também com a análise da utilização futura da Ponte Maria Pia como via pedonal e ciclável, a fazer entre a IP e os municípios de Vila Nova de Gaia e do Porto.

Leia Também: Concluída passagem inferior de acesso ao Terminal de Campanhã no Porto

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