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Moedas marca arranque do ano em Marvila. "CML vai intervir em 41 escolas"
O autarca de Lisboa fez uma publicação na rede social X (antigo Twitter), na qual dava conta da inauguração da Escola José Manuel Teixeira Gomes, em Marvila.
© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images
País Carlos Moedas
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, fez, esta quinta-feira, uma publicação na qual dá conta do arranque do início do ano escolar no município com a inauguração de um estabelecimento.
"Inaugurámos a Escola José Manuel Teixeira Gomes em Marvila", começou por referir o autarca, numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).
"Um espaço que demonstra a força da comunidade que se mobilizou e se candidatou ao Orçamento Participativo dando início ao processo de reabilitação desta escola. Até 2025, a Câmara de Lisboa vai intervir num total de 41 escolas em todo o município", rematou.
O novo ano letivo arrancou na terça-feira, e 1,3 milhões de alunos - do 1.º ano de escolaridade ao 12.º - regressaram às aulas.
Inaugurámos a Escola José Manuel Teixeira Gomes em Marvila. Um espaço que demonstra a força da comunidade que se mobilizou e se candidatou ao Orçamento Participativo dando início ao processo de reabilitação desta escola. Até 2025, a @CamaraLisboa vai intervir num total de 41… pic.twitter.com/IxmIOwYuVR
— Carlos Moedas (@Moedas) September 14, 2023
Este regresso é, no entanto, marcado por um período de tensão entre o Governo e professores. A falta de professores para milhares de alunos a pelo menos uma disciplina é, no entanto, um problema também atual, já que, no final da semana passada, mesmo depois de terem sido colocados quase três mil docentes, as escolas tinham ainda cerca de 1.300 horários vazios. Já na segunda-feira, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) falava em mais de 100 mil alunos sem professor.
A falta de professores afeta sobretudo as escolas das regiões do Algarve e Lisboa e Vale do Tejo, mas também algumas disciplinas em particular, como Português, Matemática ou Informática.
O problema é reconhecido pelo ministro da Educação, João Costa, que, no ano passado, alargou os requisitos para a contratação de professores sem profissionalização e admitiu, durante o fim de semana, estar a trabalhar em medidas para apoiar os docentes deslocados.
Leia Também: O que deve dizer ao seu filho antes do início da escola (segundo a PSP)
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