"Do estudo económico financeiro desenvolvido por consultor externo resulta a possibilidade de otimizar o número de fogos a disponibilizar para arrendamento acessível, pelo que foi efetuado uma alteração ao loteamento", esclarece o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, na proposta a que a Lusa teve hoje acesso.
De acordo com o vereador, esta alteração ao loteamento mantém a constituição dos seis lotes, quatro destinados a habitação, um destinado a comércio e serviços e outro a uma residência universitária, perfazendo uma área bruta de edificação de 53.545 metros quadrados e um número máximo de 390 fogos.
A alteração aumenta ainda a área destinada a espaços de circulação (predominantemente pedonal) de 6.290 para 6.614 metros quadrados e reduz a área destinada a espaços de estadia de 3.854 para 1.917 metros quadrados.
No antigo Quartel do Monte Pedral, na Rua da Constituição, serão investidos mais de 63 milhões de euros, na sua maioria assegurado por privados.
De acordo com o modelo que a autarquia estabeleceu, aquele terreno municipal vai ser cedido por um período máximo de 50 anos, sendo as obras a realizar no local suportadas pelos vencedores dos concursos públicos.
Durante a apresentação do projeto, na reunião do executivo municipal de 11 de janeiro de 2021, o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, referiu que o terreno representa "uma grande oportunidade para a criação de uma nova centralidade", resgatando aquele território para "o para o tecido da cidade que o rodeia".
De acordo com Pedro Baganha, o projeto prevê uma praça ajardinada de 2.700 metros quadrados, comparada à dimensão da Praça do General Humberto Delgado, em frente à Câmara do Porto, e de uma praceta interior com uma área de 1.150 metros quadrados, "correspondendo à exata área do Largo de São Domingos".
O executivo da Câmara do Porto discute na reunião pública de segunda-feira a abertura do período de discussão pública do projeto, por um prazo de 15 dias.
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