O município de Proença-a-Nova, um dos concelhos afetados pelo incêndio que deflagrou na sexta-feira em Castelo Branco, pediu, esta segunda-feira, ao Governo "que seja declarado o estado de calamidade para a zona afetada pelos incêndios".
O pedido surgiu após o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, ter afirmado, também esta segunda-feira, que não será "para já" declarada a situação de alerta devido aos incêndios rurais, tendo em conta a resposta do dispositivo ao combate e as condições meteorológicas.
Num comunicado, enviado às redações, o município revelou que o incêndio já provocou "um rasto de destruição em cerca de 7.000 hectares de floresta ardida" e causou "o pânico em diversas aldeias" dos concelhos de Proença-a-Nova e Castelo Branco.
Neste sentido, e já após ter sido ativado o Plano de Emergência Municipal, o autarca João Lobo pediu agora que "seja declarado o estado de calamidade para a zona afetada pelos incêndios". "Para, de facto, darmos uma resposta mais rápida e mais ativa quer ao Município, mas essencialmente às pessoas e às populações", afirmou Lobo, citado na nota.
O incêndio já causou a destruição de uma habitação do município e de "muitos utensílios e alfaias agrícolas, arrumos e animais domésticos, para além de oliveiras e outras árvores de fruto e a agricultura de subsistência".
Segundo o comunicado, o incêndio foi dado como dominado esta manhã, mas continuam no terreno de operações cerca de 500 bombeiros e as viaturas para operações de rescaldo.
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