Incêndios. LBP critica "ausência de meios aéreos logo ao amanhecer"

LBP censura ausência de alterações no contrato para que esteja seja adequado "às necessidades".

Presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros, António Nunes

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Notícias ao Minuto com Lusa
07/08/2023 15:44 ‧ 07/08/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Incêndios

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) criticou, esta segunda-feira, a gestão no combate aos incêndios, especificamente "a ausência de meios aéreos" assim que amanhece.

"A ausência de meios aéreos logo ao amanhecer continua a ser a tónica da sua gestão no combate aos incêndios. Esta história tem anos, sistematicamente posta em causa pela Liga dos Bombeiros Portugueses, mas continua por resolver", lê-se numa publicação divulgada no Facebook oficial da LBP, intitulada "Meios aéreos 'dorminhocos'".

A entidade liderada por António Nunes destaca que os "bombeiros aproveitam a janela de oportunidade da noite para tentar progredir no combate, na esperança de que no raiar do sol os meios aéreos possam completar o seu trabalho." Mas, "infelizmente não é assim".

A LBP entende que a situação se prenda com o contrato, tal como justificam, mas defende que o mesmo tem de ser alterado para "adequá-lo às necessidades".  "Até lá, não dispondo dos meios aéreos ao amanhecer, podemos concluir que temos que 'adaptar' o fogo a isso", conclui a LBP.

De realçar que, hoje, o ministro da Administração Interna disse que "para já" não vai ser declarada a situação de alerta devido aos incêndios rurais, tendo em conta a resposta do dispositivo ao combate e as condições meteorológicas.

"Quer pela resposta do dispositivo, quer pelo número de incêndios, quer pela alteração que parece ser positiva do movimento dos ventos e também porque tem havido, de ontem [domingo] para hoje, uma relativa reposição da humanidade noturna, para já não vai ser determinada a situação de alerta", afirmou aos jornalistas José Luís Carneiro.

"O dispositivo está a conseguir demonstrar capacidade na resposta aos incêndios, apesar de termos tido dois grandes incêndios e de maior dimensão de área ardida", disse, referindo-se aos fogos em Proença-a-Nova (Castelo Branco) e Ourém (Santarém).

No domingo, a secretária de Estado da Proteção Civil afirmou que Governo estava a ponderar declarar situação de alerta devido ao elevado perigo de incêndios rurais nos próximos dias, em que se prevê um quadro meteorológico "complexo".

Leia Também: Liga dos Bombeiros Portugueses defende demissão do presidente da AGIP

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