O Ministério Público (MP) apresentou a primeiro interrogatório judicial seis arguidos, detidos em flagrante delito no dia 10 de julho, pelos crimes de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, tendo sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva a três deles.
A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa revela, num comunicado tornado público esta sexta-feira, que cinco dos arguidos estão indiciados da prática de um crime de tráfico de estupefacientes e três estão indiciados da prática de um crime de branqueamento de capitais.
"De acordo com os indícios recolhidos, cinco dos mencionados arguidos dedicaram-se, pelo menos desde junho de 2020, à venda de produtos estupefacientes, designadamente, canábis e cocaína, a consumidores que os contatavam para esse efeito. Os arguidos lograram ainda introduzir produtos estupefacientes nos estabelecimentos prisional de Sintra e de Lisboa", lê-se.
"Uma das arguidas recorreu também a dois dos outros arguidos para ocultar as vantagens financeiras e patrimoniais que lhe advieram da atividade de compra e venda de estupefacientes", acrescenta a mesma nota.
Sujeitos a primeiro interrogatório judicial, foram aplicadas a três arguidos a medida de coação de prisão preventiva, e aos restantes "a obrigação de apresentação semanal, ao sábado, no posto da autoridade policial da área da sua residência e a proibição de contatos com os demais coarguidos, testemunhas e consumidores".
A investigação é dirigida pelo DIAP de Sintra e encontra-se em segredo de justiça.
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