A suposta carta de um menino de 8 anos, alegadamente, aluno numa escola de Cacia, em Aveiro, está a gerar reboliço nas redes sociais. No entanto, a escola nega que a autoria do texto que circula seja de um dos seus alunos e desmente toda a história.
Originalmente, a missiva foi partilhada pela escritora Maria Helena Costa, que considera que o texto demonstra "a confusão que estão a incutir na cabeça" das crianças.
A ex-militante do Chega refere que a carta é a conclusão do que o aluno havia eventualmente aprendido nas aulas desta disciplina.
"Os bebés podem nascer meio homens e meio mulheres. Depois, quando forem maiores, podem fazer uma cirurgia e podem mudar, se quiserem, para homem ou mulher", pode ler-se na carta, sendo ainda acrescentado que "as mães podem escolher o sexo do bebé, mas o pai não, porque não são os pais "que tiveram o bebé".
"Já viram o quão perverso, isto é?", questiona a presidente da Associação Família Conservadora, defendendo: "estão a destruir a inocência e a própria percepção da realidade de crianças desta idade".
E afinal como é que as crianças veem tudo isto?! 🤔
— Anabela de Barros (@Anabeladbarros) June 29, 2023
Assim...
Agrupamento de escolas de Rio Novo do Príncipe (Cacia/Aveiro), é isto que ensinam às crianças. A prof. Carla Ferreira devia ser exposta, denunciada e criminalizada maus-tratos a crianças.
PORTUGUESES LIVRESTELEGRAM pic.twitter.com/yFr9FxIXcJ
A carta está a ser alvo de várias críticas nas redes sociais, onde os internautas se mostram incrédulos. Um internauta alega que "Cidadania não é isto, será eventualmente ensinar outros tipos de valores", enquanto outro acusa o "socialismo de estar a destruir a sanidade mental".
Porém, a escola em causa, entretanto, já recorreu às redes sociais para negar que a carta em causa tenha sido escrita por um aluno da instituição.
"Tudo COMPLETAMENTE FALSO. Não existe a professora com aquele nome na disciplina em questão, muito menos os conteúdos de que se fala, fazem parte do que é lecionado em algum ano de escolaridade", partilhou a escola no Facebook, acrescentando ainda noutra publicação que não existe em nenhuma das instituições do agrupamento uma docente, desta disciplina, com o nome que anda a ser partilhado.
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