A colaboração entre as duas instituições resulta de um protocolo assinado hoje, também com o Alto Comissariado para as Migrações (ACM).
O valor do financiamento do estudo será definido no aviso de abertura do concurso, a cargo da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que irá apoiar em 90% o projeto selecionado, sendo os restantes 10% financiados pelo Conselho Económico Social (CES).
Ter uma imagem completa, a nível nacional, da situação das comunidades ciganas era uma das prioridades previstas na Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas, aprovada em 2013 e prorrogada até ao final de 2023.
O protocolo agora assinado pretende "aprofundar o conhecimento científico multidisciplinar nesta área, possibilitando a definição de políticas públicas e estratégias de ação".
Na sequência do estudo, o CES irá propor recomendações com base nos resultados, que serão também considerados por parte do ACM para efeitos de colaboração na definição, execução e avaliação das políticas públicas.
O protocolo entre a FCT, o CES e o ACM foi assinado hoje em Lisboa, numa cerimónia em que estiveram presentes as ministras da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, e da secretária de Estado da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues.
O primeiro estudo nacional sobre as comunidades ciganas em Portugal foi elaborado em 2014, a pedido do ACM.
Leia Também: Estratégia para as Comunidades Ciganas mantém-se em vigor até 2024