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Julgamento de Miguel Alves volta a ser adiado para setembro

O julgamento do ex-presidente da Câmara de Caminha Miguel Alves e da empresária Manuela Couto, acusados de prevaricação, foi adiado para setembro a pedido da arguida, que se encontra a ser julgada num outro processo, foi hoje divulgado.

Julgamento de Miguel Alves volta a ser adiado para setembro

© Global Imagens

Lusa
07/06/2023 12:20 ‧ há 2 anos por Lusa

Contactada pela agência Lusa, fonte judicial do tribunal de Viana do Castelo adiantou que as novas datas do julgamento estão marcadas para 14 de setembro e 04 de outubro. Ambas as sessões começam às 09:30 e decorrem durante todo o dia.

Inicialmente previsto para 13 de abril, o início do julgamento acabou adiado para 15 de junho devido a atrasos nos processos motivados pela greve dos funcionários judiciais.

Desta vez, segundo a mesma fonte, a arguida Manuela Couto e a sua advogada requereram o adiamento do julgamento por estarem envolvidas noutro, designadamente o da Operação Éter, que decorre no Tribunal de São João Novo, no Porto, com 29 arguidos (21 singulares e oito entidades coletivas) e envolve cerca de centena e meia de crimes económicos, nomeadamente corrupção, peculato, participação económica em negócio, abuso de poder, falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem.

No processo que deverá começar a ser julgado em setembro, no tribunal de Viana do Castelo, o Ministério Público (MP) acusa o ex-autarca socialista Miguel Alves - que se demitiu do cargo de secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro após saber da acusação -- de ter violado as normas de contratação pública quando acordou com Manuela Couto serviços de assessoria de comunicação para o município "sem qualquer procedimento de contratação pública".

O despacho de acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto, a que a Lusa teve acesso, refere que o processo teve origem numa "denúncia anónima efetuada no Portal do DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal]" em 03 de julho de 2019, a dar nota de que o então presidente da Câmara de Caminha "celebrara vários contratos com a empresa MIT -- Make It Happen, Branding Comunicacional, Lda., sociedade da empresária Manuela Couto", em 2015 e em 2016.

Os arguidos estão acusados, em coautoria, de prevaricação de titular de cargo político.

Manuela Couto, ex-mulher do antigo autarca de Santo Tirso Joaquim Couto, está a ser julgada no processo da Operação Éter, relacionado com contratos ilícitos celebrados pela entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), com 29 arguidos e cerca de 150 crimes económicos.

Leia Também: Combate à corrupção "será sempre trabalho inacabado"

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