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Inovação e tecnologia ao serviço da saúde? "Não podemos ficar para trás"

O ministro responsável pela pasta da Saúde falou sobre dispositivos médicos, tendo apontado que face a 2018, houve um aumento de 59% o ano passado em relação a estes instrumentos.

Inovação e tecnologia ao serviço da saúde? "Não podemos ficar para trás"
Notícias ao Minuto

08:59 - 07/06/23 por Notícias ao Minuto

País Manuel Pizarro

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro falou, na terça-feira, sobre a relação entre a tecnologia, dispositivos médicos e saúde, durante a sua intervenção na abertura do Fórum Dispositivos Médicos.

“Não podemos ficar para trás na inovação e na tecnologia ao serviço da saúde”, considerou o governante durante este fórum, durante o qual foram apresentados os primeiros resultados sobre a utilização de dispositivos no Serviço Nacional da Saúde (SNS).

Segundo uma nota publicada no site do SNS, os hospitais registaram, em 2022, uma despesa de 815 milhões de euros em dispositivos médicos. “Trata-se de um aumento de 59% face a 2018”, apontou Pizarro, apontando que durante este período – marcado pela pandemia de Covid-19, como recorda a nota –, existiu uma uma aceleração maior na despesa destes instrumentos especializados do que no mercado do medicamento – no qual a subida nos gastos aumentou 30%.

O governante alertou que esta é uma evolução que deve ser analisada por forma a perceber “os seus determinantes”. “O que está em causa não é limitar o acesso, é garantir o acesso universal a todos os que precisam”, esclareceu o ministro, considerando que uma das grandes conquistas do SNS foi “democratizar o acesso tecnológico e científico na saúde”.

Pizarro defendeu ainda que os processos em que ocorre a introdução de nova tecnologia devem ser transparentes, assim como exigem uma cuidado negociação. O responsável pela pasta da Saúde exemplificou com a recente criação do programa universal de acesso aos Sistemas de Administração Automática de Insulina (SAAI), que será operacionalizado ao longo dos próximos meses. “Nos próximos três anos e meio vamos colocar muito mais dispositivos do que colocámos nos últimos 12 anos”, garantiu.

O governante lembrou ainda a instalação do primeiro escritório da Organização Mundial de Saúde dedicado à Tecnologia, Robótica e Empreendedorismo em Saúde, assim como o Regulamento Europeu de Dispositivos Médicos, que os Estados devem transpor até maio do próximo ano, como oportunidades.

“É uma oportunidade para estarmos na linha da frente”, notou, acrescentando que a sustentabilidade na saúde depende não só de um uso eficiente dos recursos, mas também do aumento da riqueza produzida no país. “Temos feito esse caminho na área do medicamento e podemos também fazê-lo na área dos dispositivos médicos”, rematou.

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