"Relação entre Portugal e Angola tem continuidade”, aponta Costa
António Costa não deixou de realçar que "Portugal tem sido, noutros ciclos económicos, uma grande oportunidade para a economia e para empresas e angolanos que residem em Portugal”.

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País Governo
O primeiro-ministro, António Costa, deu conta da relação de "continuidade" mantida entre Portugal e Angola, esta segunda-feira, no âmbito de uma visita oficial do chefe do Governo àquele país.
"Acho que todos temos consciência que a relação entre Portugal e Angola é uma relação que tem uma continuidade e, consoante os ciclos económicos, Angola já foi porto de abrigo de muitos portugueses e de muitas empresas portuguesas", começou por notar o responsável, diante de uma audiência de empresários.
António Costa não deixou de realçar que "Portugal tem sido, noutros ciclos económicos, uma grande oportunidade para a economia e para empresas e angolanos que residem em Portugal", salientando que, "sabendo nós que os ciclos económicos são como o mar – há ir e voltar – temos de cuidar bem de que estejamos sempre em Portugal e sempre em Angola em boas condições para nos apoiarmos mutuamente".
"Sendo dois países amigos, e sendo os amigos para as ocasiões, os amigos também devem criar as ocasiões, e esta é uma belíssima ocasião para trabalharmos em conjunto e fazermos mais pela economia de Angola, e também pelas empresas portuguesas aqui em Angola e em todo o mundo", disse.
De notar que os governos de Angola e de Portugal assinaram hoje 13 acordos de cooperação bilateral, sobretudo nos domínios económico e financeiro, numa cerimónia presidida pelo chefe de Estado angolano, João Lourenço, e pelo primeiro-ministro português, António Costa.
Deste conjunto de acordos, o Governo português destaca o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2023-2027, o reforço da linha de crédito Portugal-Angola de 1,5 para dois mil milhões de euros e o memorando de entendimento entre a administração dos portos de Sines e do Algarve e a Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande.
O PEC 2023-2027, segundo António Costa, representa "uma marca concreta do reforço da cooperação entre dois países amigos num momento muito alto das relações" luso-angolanas. E o reforço da linha de crédito empresarial, de 1,5 mil milhões de euros para dois mil milhões de euros, servirá para "responder à ambição do Presidente João Lourenço no sentido de Portugal contribuir para a diversificação da economia angolana".
Em Luanda, o líder do executivo português está acompanhado pelos ministros das Finanças, Fernando Medina, dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, da Economia, António Costa Silva, da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Francisco André.
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