STOP deixa aviso: "Se ministro não ceder, início de ano será diferente"
O responsável sindical notou que estavam a ser feitos planos para um início de ano letivo "claramente diferente" caso o ministro da Educação, João Costa, não cedesse em questões principais.
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País Professores
O líder do STOP, André Pestana, falou, esta sexta-feira, sobre as novas formas de luta que os profissionais docentes e não docentes vão levar a cabo daqui a diante, assim como garantiu que a atuação poderia ser diferente no próximo ano letivo.
"Vai haver greve a todos os procedimentos que envolvem avaliação finais, de todos os ciclos e todos os anos de escolaridade", afirmou, em declarações aos jornalistas, em Coimbra.
"E também greve na próxima semana de dia 5 a 9 de junho, greve de pessoal docente e não docente a todo o serviço, que não existem serviços mínimos e que, mais uma vez, nós apelamos que se façam fundos de greve, como se provou que era totalmente legal para que assim em cada escola se possa ter um maior impacto", continuou o responsável.
"Na Assembleia Geral de Sócios [do STOP] já estamos a preparar um início de ano claramente diferente do que tem sido habitualmente, se o ministro não ceder nas questões principais", garantiu, explicando que os profissionais da Educação não podem "continuar a perder" direitos e não serem ignificados.
O responsável sublinhou ainda que foi quando o ministério viu que a greve, que começou a 9 de dezembro, “estava cada vez com mais força” – já que envolvia outros profissionais do setor - começou a lançar os serviços mínimos.
“O STOP ganhou duas ações a nível de tribunal que demonstrou que a esses serviços mínimos contra as guerras do STOP eram ilegais”, recordou, acrescentando que o que o que os profissionais de Educação continuam a sentir é que “há muito dinheiro no país que continua a não ser canalizado para o que “é realmente importante”.
Questionado sobre se acha que os encarregados de educação vão entender estas graves numa altura decisiva para os alunos , como as paralisações nas provas de aferição. "Na greve do STOP, estamos a dizer para os professores darem as aulas - fazerem greve, exclusivamente, às provas de aferição. E, em alguns casos, há diretores que estão a impedir esses professores que estão a exercer um direito legal - que não há serviços quanto às provas de aferição -, estão a impedi-los de dar as aulas", notou, acrescentando: "Não se compreende quando, durante tantos longos meses andaram a dizer que as greves prejudicavam e tiravam mais aulas".
[Notícia atualizada às 14h34]
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