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"Extrema gravidade". Discoteca lisboeta reage a acusações de casal gay

A discoteca Titanic Sur Mer avançou que já "comunicou a ocorrência à polícia, e vai envidar todos os esforços para que este tipo de situação" - que considera "ser de extrema gravidade" - "não se volte a verificar".

"Extrema gravidade". Discoteca lisboeta reage a acusações de casal gay
Notícias ao Minuto

00:27 - 30/05/23 por Notícias ao Minuto

País Lisboa

A discoteca Titanic Sur Mer, localizada em Lisboa, reagiu, na noite desta segunda-feira, às acusações de um casal gay brasileiro, que alega ter sido agredido por seguranças daquele estabelecimento noturno.

Num comunicado, publicado nas redes sociais, a discoteca confirmou que se verificaram "cenas de violência física no espaço", na madrugada de 22 de maio, que "acabaram com o apedrejamento e consequente destruição das portas de vidro da esplanada".

O estabelecimento afirma ainda que já "comunicou a ocorrência à polícia, e vai envidar todos os esforços para que este tipo de situação" - que considera "ser de extrema gravidade" - "não se volte a verificar".

"O Titanic tem as filmagens das câmaras dentro do espaço e na zona da esplanada onde ocorreram estes incidentes e vai fazer o seu papel para apurar responsáveis. Condenamos todo e qualquer tipo de violência", lê-se na nota.

A discoteca afirma-se como um "espaço de celebração, festa, unidade e pluralidade", que ao longo dos "vários anos da sua atividade sempre promoveu a diversidade e a tolerância que a música e outras atividades artísticas, no seu melhor, permitem e enaltecem".

"Trabalhamos com amor pela pessoa próxima e pela música, tratamos todos os que vêm por bem por igual. Assim continuará", garante.

Em causa, recorde-se, estão declarações de um casal gay brasileiro à imprensa internacional, nas quais alegam ter sido agredidos pelos seguranças da discoteca, num ataque que consideram ter sido motivado por "preconceito".

"Começou então uma cena de horror, na qual eu fui afogado no rio Tejo, torturado e agredido. A todo momento eles gritavam que me iam matar. Só pararam quando a polícia chegou", referiu um membro do casal.

Contactada pelo Notícias ao Minuto ao final da tarde de segunda-feira, a Polícia de Segurança Pública (PSP) afirmou que a informação só poderá ser dada pelo Departamento de Relações Públicas, que já só estará disponível esta terça-feira.

Leia Também: Taxista agride PSP após ser alertado de "várias infrações" em Lisboa

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