Comissão de inquérito informa Santos Silva de "nova fuga de informação"

O presidente da comissão de inquérito à TAP informou hoje o presidente da Assembleia da República de nova fuga de informação de documentos que estão no arquivo da comissão, segundo o ofício a que a Lusa teve acesso.

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Lusa
16/05/2023 12:31 ‧ 16/05/2023 por Lusa

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TAP

"Vimos informar que tomámos hoje conhecimento, através dos meios de comunicação social, de nova divulgação pública de conteúdos, documentos e elementos que se encontram no arquivo documental desta comissão", lê-se no documento assinado por António Lacerda Sales, endereçado a Augusto Santos Silva, cujo assunto é "comunicação de nova fuga de informação".

Em causa estão informações divulgadas hoje pelo Correio da Manhã, com comunicações trocadas entre membros do Governo sobre a exoneração por justa causa da ex-presidente executiva da TAP.

O anterior presidente da comissão de inquérito, Jorge Seguro Sanches, tinha já pedido a intervenção de Santos Silva num caso semelhante de divulgação de documentos enviados à comissão, publicados em órgãos de comunicação social, o que levou o presidente da Assembleia da República a abrir uma investigação interna.

O presidente da Assembleia da República nomeou a deputada do PS Alexandra Leitão, atualmente presidente da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados, para fazer a investigação sumária às eventuais fugas de informação de documentos, tendo até 23 de maio (daqui a uma semana) para entregar as conclusões.

O Correio da Manhã (CM) noticiou hoje que o ministro das Finanças, Fernando Medina, queria que as exonerações da ex-administradora executiva da TAP Christine Ourmières-Widener e do ex-presidente do Conselho de Administração da TAP Manuel Beja fossem tratadas pelos serviços jurídicos do Estado com extrema urgência.

A notícia cita um e-mail enviado ao secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, pelo chefe de gabinete de Fernando Medina, em 08 de março, dois dias depois da conferência de imprensa em que foram anunciadas as exonerações por justa causa, pedindo também que os ex-presidentes fossem notificados da nota de culpa naquele mesmo dia.

Naquela comunicação, segundo o CM, o chefe de gabinete do ministro das Finanças, Carlos Alberto Domingues, admite que o último pedido será inexequível.

[Notícia atualizada às 13h59]

Leia Também: Saiu Sanches, entrou Lacerda. A CPI, as audições e o otimismo de Galamba

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