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Livre solidariza-se com greve dos trabalhadores da agência Lusa

O Livre solidarizou-se hoje com a greve dos trabalhadores da agência Lusa que tem início esta quinta-feira, defendendo que esta é uma "luta por uma informação em português, independente, isenta e de qualidade".

Livre solidariza-se com greve dos trabalhadores da agência Lusa
Notícias ao Minuto

20:12 - 29/03/23 por Lusa

País Rui Tavares

Em comunicado enviado à imprensa, o partido representado no parlamento pelo deputado único, Rui Tavares, defende que "a democracia não sobrevive sem uma comunicação social forte e de largo alcance".

"A força e a persistência da luta dos trabalhadores da Lusa já alcançaram frutos, mas reunidos em plenário os trabalhadores decidiram, de forma esmagadora, pela greve de quatro dias, exigindo maiores aumentos depois de mais de uma década sem aumentos salariais reais", lê-se no texto.

O Livre acrescenta que "sem imprensa livre e forte a democracia não está completa e sem dignidade salarial é cada vez mais difícil para as centenas de trabalhadores da Lusa continuarem o seu trabalho".

Os trabalhadores da Lusa aprovaram hoje em plenário manter a greve de quadro dias, a partir de quinta-feira, depois de a administração ter atualizado a proposta de aumentos salariais e os sindicatos apresentado uma contraproposta.

De acordo com um comunicado dos sindicatos representativos dos trabalhadores da Lusa, foi ainda ratificada a redução de 120 para 100 euros da proposta de aumento salarial, que faz parte da contraproposta entregue à administração na terça-feira.

Na segunda-feira, "os sindicatos representativos dos trabalhadores da agência Lusa foram informados da contraproposta da administração, que subiu o valor da atualização salarial dos iniciais 35 euros para 74 euros".

Entretanto, os sindicatos apresentaram uma nova proposta para um aumento salarial de 100 euros.

A greve da agência de notícias decorre nos dias 30 e 31 de março e 01 e 02 de abril.

Na quinta-feira, haverá concentrações entre as 10:00 e as 13:00 em frente à sede da Lusa, em Lisboa, e em frente à delegação do Porto.

No dia 31, está prevista uma concentração em frente à residência oficial do primeiro-ministro, entre as 11:00 e as 13:00.

"Os sindicatos já deram conhecimento à administração da resolução assumida pelos trabalhadores e manifestaram disponibilidade para continuar a negociar e suspender a greve se a administração for ao encontro das expectativas dos trabalhadores", lê-se no comunicado.

Os deputados da comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto aprovaram hoje a audição do presidente do Conselho de Administração da Lusa, após requerimentos entregues por PSD, Chega e BE.

Já a audição do ministro das Finanças, Fernando Medina, proposta pelo BE, e a do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, requerida por bloquistas e Chega, foram chumbadas.

Leia Também: Trabalhadores da Lusa mantêm greve de quatro dias a partir de 5.ª feira

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