Turismo de Lisboa espera taxa de ocupação de 90% no período da Páscoa
O presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, Vítor Costa, disse à Lusa que o organismo espera uma taxa de ocupação a rondar os 90% para o período da Páscoa.
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Economia Lisboa
Numa resposta escrita, Vítor Costa referiu que as perspetivas da Turismo de Lisboa são "otimistas e positivas", tendo em conta a evolução verificada nos primeiros meses deste ano.
"Esperamos crescer em termos quantitativos, ou seja, um número de turistas e de dormidas em Lisboa, e também em termos qualitativos, através da riqueza gerada pelo turismo", destacou.
Vítor Costa indicou que os três primeiros meses deste ano "permitem esperar uma subida bem superior a 10% relativamente a 2019, o último ano antes da pandemia" de covid-19.
Em fevereiro, o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) admitiu que as reservas para a Páscoa, para o país, estavam acima das expectativas, num crescimento "seguramente de dois dígitos", com mais oferta disponível e a preços mais altos.
"Os ritmos de reservas estão a correr bem [primeiro trimestre e Páscoa], a um ritmo absolutamente inesperado, sobretudo, nos destinos que já estão consolidados", referiu Pedro Costa Ferreira, em declarações à Lusa.
Pedro Costa Ferreira explicou que o registo de "reservas antecipadas" e o facto de o primeiro trimestre de 2022 ter sido ainda maioritariamente de confinamento, dada a pandemia de covid-19, justificam este crescimento de vendas que se verifica nos primeiros meses de 2023.
Sobre para onde recaem as preferências dos portugueses na escolha para as tradicionais férias da Páscoa, Pedro Costa Ferreira referiu que dentro de Portugal o panorama já é diferente de há uma década, com os destinos escolhidos a dividirem-se por todo o país.
"Estamos a falar, em Portugal, do Algarve, da Madeira, Açores, mas na verdade em Portugal [a procura] é já - face à oferta que foi desenvolvida - um pouco por todo o lado, ainda que, evidentemente, Algarve mais, Madeira mais. Mas o Alentejo, o Centro de Portugal, o Norte já estão a ter reservas que nada têm nada a ver com o histórico de há 10 anos", explicou.
Pedro Costa Ferreira disse que se mantém a alta de preços registada desde há vários meses.
"Nada está ao mesmo preço, os preços estão consolidadamente mais caros por causa da inflação. E, ainda assim, com as reservas a correr muito bem", disse.
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