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"Ministério da Educação nunca abandonou postura de negociação"

João Costa lembrou hoje que o Governo apresentou, na última reunião com os sindicatos, "uma proposta de aceleração da carreira dos professores que estiveram congelados durante aquele período superior a nove anos".

"Ministério da Educação nunca abandonou postura de negociação"
Notícias ao Minuto

12:14 - 29/03/23 por Ema Gil Pires

País Educação

O ministro da Educação, João Costa, considerou, esta quarta-feira, que o “Ministério da Educação nunca abandonou a postura dialogante e de negociação”, e que assim pretende continuar, quando questionado pelos jornalistas sobre o estado das negociações com os sindicatos de professores.

As declarações foram proferidas pelo governante à margem de uma iniciativa que decorre hoje em Tomar, intitulada 'As Escolas de Segunda Oportunidade em Portugal, Práticas e Desafios'.

Sobre essas mesmas negociações, o ministro da Educação lembrou que o Governo apresentou, na última reunião com os sindicatos do setor, "uma proposta de aceleração da carreira dos professores que estiveram congelados durante aquele período superior a nove anos".

Sobre a mesma, elaborou: "É uma proposta que, não sendo tudo aquilo que os professores, legitimamente, reclamam, é uma proposta que vai permitir chegar a várias dezenas de milhares de professores e dar, a estes professores que apanharam o período total de congelamento, uma melhor perspetiva de atingir os escalões mais altos da carreira".

Nesse momento, João Costa deixou ainda um elogio aos professores que trabalham com "jovens em contexto de exclusão", destacando a sua "dedicação admirável" e "notável". E acrescentou: "São professores que não desistem de ninguém, como acontece com a generalidade dos professores (...), mas que aqui veem que alguma coisa falhou no percurso destes alunos".

As declarações foram proferidas por João Costa no mesmo dia em que os docentes iniciaram uma nova greve ao último tempo de aulas, convocada por uma plataforma composta por nove organizações sindicais. Vigoram ainda paralisações ao serviço extraordinário, ao sobretrabalho e à componente não letiva.

A paralisação estava inicialmente prevista para arrancar na segunda-feira, mas acabou por ser adiada. Isto após o Executivo socialista ter exigido que o pré-aviso de greve fosse entregue com 10 dias de antecedência - e não apenas cinco - o que levaria a que a paralisação nos dias 27 e 28 de março fosse ilegal.

Estas ações surgem numa altura em que a classe docente continua a lutar contra o novo regime de recrutamento e a pedir ao Governo a recuperação de todo o tempo de serviço.

[Notícia atualizada às 12h32]

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