Meteorologia

  • 13 NOVEMBER 2024
Tempo
13º
MIN 8º MÁX 15º

Metro há anos sem travões de emergência e seguranças

Uma série de artigos publicados na edição de hoje do jornal i dão conta de vários problemas no Metro de Lisboa. Há dois anos que não há travões de emergência, a legislação comunitária que exige exames psicológicos periódicos aos maquinistas não tem sido cumprida e há até períodos de horas em que as estações não têm segurança alguma.

Metro há anos sem travões de emergência e seguranças
Notícias ao Minuto

08:15 - 30/05/14 por Notícias ao Minuto

País Transportes

A Metro Lisboa está há dois anos sem travões de emergência e o horário entre as 12h e as 17h não tem rondas de segurança, revela uma reportagem do jornal i. O Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMT), órgão a quem compete a eficácia e segurança dos equipamentos, não terá respondido às questões colocadas pelo diário.

Uma falha nos freios eletromagnéticos detetada em 2012 obrigou a que a empresa desativasse este sistema de travagem. Fontes do i ligadas ao setor ferroviário adiantam que em caso de necessidade um maquinista não conseguiria imobilizar o comboio sem que três das carruagens já tivessem na estação. Esta será, aliás, uma das razões pelas quais a Metro Lisboa optou por uma redução global da velocidade de 60 km/h para 45 km/h.

Desde 2012 também que a empresa terá deixado de ter seguranças a fazer rondas entre as 12h e as 17h. Ao i a Metro Lisboa terá adiantado que tal se deve à estreita colaboração com a PSP, que permite a redução da vigilância privada. No entanto, da parte da polícia surge a posição é outra: tais competências escapam à alçada da polícia.

Esta redução da vigilância estará diretamente relacionada com o esforço que a empresa está a desenvolver para controlar custos. No ano passado, 35 dos 181 assaltos ocorridos nas instalações do metro terão sido cometidos durante o período entre as 12h e as 17h.

A Metro Lisboa também já não realiza exames psicológicos periódicos, levando a cabo avaliações apenas quando há indicação da parte do médico da medicina do trabalho. O procedimento é semelhante ao da CP, que terá deixado de fazer exames periódicos obrigatórios ainda em 2007, mas contraria uma diretiva comunitária.

A empresa de transportes tem atualmente uma despesa de cerca de 22 mil euros por ano só na limpeza de carruagens vandalizadas com graffitis. Segundo o i, o problema é conhecido dentro da empresa, que tem a seu cargo 55 estações e uma extensão de rede de 45 quilómetros. Mas há dúvidas relativamente ao facto de algumas das pinturas serem feitas em locais vedados, sem que existam sinais visíveis de arrombamento.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório