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Stop acusa Ministério da Educação de querer "dividir para reinar"

O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) acusou hoje o Ministério da Educação de querer "dividir para reinar", através da proposta apresentada aos sindicatos para corrigir assimetrias decorrentes do congelamento da carreira.

Stop acusa Ministério da Educação de querer "dividir para reinar"
Notícias ao Minuto

16:27 - 22/03/23 por Lusa

País Educação

"A proposta que nos chega revela que [o Ministério da Educação] vai nesse sentido. Está a tentar dividir para reinar", afirmou o coordenador nacional do Stop, André Pestana, no final da reunião com a tutela.

No encontro, o Ministério da Educação propôs a isenção de vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões para os docentes em funções desde 2005 e afetados pelos dois períodos de congelamento da carreira, bem como a recuperação do tempo em que ficaram a aguardar vaga no 4.º e 6.º escalões a partir do ano de descongelamento, em 2018.

Considerando que a proposta não é sensata, André Pestana criticou que as medidas não se apliquem de igual forma a todos os docentes, contrariando as reivindicações dos sindicatos, que têm exigido a recuperação de todo o tempo de serviço congelado, bem como o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões.

"Quando defendemos igualdade para todos e perante os colegas que estão na Madeira e nos Açores, é altamente injusto e é, mais uma vez, dividir para reinar", insistiu.

Questionado se as medidas não constituíam uma aproximação por parte do Governo, o coordenador nacional do Stop admitiu que "vão no sentido certo", mas sublinhou que são insuficientes.

"Por isso, devemos continuar as nossas lutas, porque são justas e estão a obrigar o Governo a ir no sentido correto, apesar de ainda não serem suficientes", acrescentou.

No final da reunião, o ministro da Educação falou aos jornalistas e explicou que as propostas apresentadas "vão abranger no imediato 60 mil professores, para além daqueles que são afetados pela precariedade".

Leia Também: Professores. Proposta do Governo corrige "assimetrias", mas cria outras

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