O futuro equipamento, cuja construção deverá arrancar até julho deste ano, vai substituir a atual Escola Secundária de Cascais, construída em 1973, e que se encontra "bastante degradada", segundo referiu à Lusa o autarca social-democrata.
"É uma escola provisória há 50 anos. Nestes 50 anos nada foi requalificado. É uma escola que está muito degradada e que, ainda por cima, é um local em que as pessoas de Cascais vão votar", apontou.
De acordo com o projeto, a que a Lusa teve acesso, a futura Escola Secundária de Cascais será constituída por um edifício, de dois pisos, dotados de 44 salas de aula, um auditório, uma biblioteca e um pavilhão polidesportivo.
Carlos Carreiras explicou que a nova escola será construída no terreno adjacente à atual e assegurou que a construção da nova irá ocorrer sem necessidade de suspender as aulas.
A construção vai decorrer em duas fases, sendo que na primeira será construído o novo edifício escolar, sendo posteriormente demolida a atual escola e construído no seu lugar um pavilhão polidesportivo.
Segundo adiantou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, serão feitos arranjos exteriores, que contemplam a revitalização de um pinhal ali existente que será transformado em zona verde.
A atual escola Secundária de Cascais está instalada em pavilhões pré-fabricados, dispondo de 21 salas de aula, com capacidade para 813 alunos.
Questionado pela Lusa sobre o financiamento da obra, Carlos Carreiras ressalvou que o investimento será municipal, mas que a autarquia admite recorrer a financiamento comunitário, "caso sejam abertos avisos".
A adjudicação desta obra vai ser debatida e votada na sexta-feira numa reunião extraordinária do executivo municipal.
Esta será a primeira reunião descentralizada da Câmara Municipal de Cascais, tendo lugar nas instalações da atual Escola Secundária.
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