'Tratado do Alto Mar'. Marcelo saúda "acordo histórico" da ONU

O chefe de Estado destacou um acordo que foi agora conseguido "após dez anos de duras negociações" e que é "fundamental para toda a comunidade internacional e para Portugal".

marcelo rebelo de sousa e tino de rans

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Ema Gil Pires com Lusa
05/03/2023 16:33 ‧ 05/03/2023 por Ema Gil Pires com Lusa

País

Presidente da República

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, congratulou-se este domingo pelo acordo alcançado, na última sessão negocial da Organização das Nações Unidas (ONU), no âmbito do 'High Seas Treaty - Tratado do Alto Mar', que considerou ser um "acordo histórico".

Numa nota publicada no site da Presidência da República, o chefe de Estado destacou um acordo que foi agora conseguido "após dez anos de duras negociações" e que é "fundamental para toda a comunidade internacional e para Portugal".

Marcelo Rebelo de Sousa fez ainda questão de destacar que Portugal "tem assumido uma posição firme e liderante na preservação do oceano, na aposta no seu conhecimento e no desenvolvimento sustentável de uma Economia Azul".

Marcelo Rebelo de Sousa salienta ainda que o tratado consagra "um dos compromissos expressos na Declaração de Lisboa 'Nosso oceano, nosso futuro, nossa responsabilidade'", adotada na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que decorreu entre 27 de junho e 1 de julho de 2022 em Portugal.

Esse compromisso, segundo o chefe de Estado, era o da "obtenção urgente de um acordo ambicioso, ao abrigo da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, sobre a conservação e uso sustentável da diversidade biológica marinha de áreas além da jurisdição nacional".

Os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) alcançaram, no sábado, um acordo para estabelecer um tratado de proteção do alto mar, após mais de 15 anos de negociações.

O consenso foi alcançado após uma maratona de negociações que teve início a 20 de fevereiro e que deveria ter terminado na sexta-feira, mas que continuou durante a noite até sábado, com mais de 35 horas seguidas de discussões.

O documento define, entre outras coisas, as bases para o estabelecimento de áreas marítimas protegidas, o que deverá facilitar o compromisso internacional de salvaguardar pelo menos 30% dos oceanos até 2030.

A adoção formal do tratado, porém, vai ter de aguardar até que um grupo de técnicos assegure a uniformidade dos termos utilizados no documento e que este seja traduzido nas seis línguas oficiais da ONU.

Leia Também: Acordo da ONU de proteção do alto mar "é um momento histórico"

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