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Cuidado com as 'bombinhas' de Carnaval. Saiba porquê

A DECO Proteste salienta que é durante este período que se registam "mais acidentes com as bombas de Carnaval ou de arremesso, principalmente entre as crianças".

Cuidado com as 'bombinhas' de Carnaval. Saiba porquê
Notícias ao Minuto

08:45 - 13/02/23 por Notícias ao Minuto

País Carnaval

Com as festividades carnavalescas à porta, é importante aliar a diversão à segurança. Nessa linha, a DECO Proteste salienta que é durante este período que se registam “mais acidentes com as bombas de Carnaval ou de arremesso, principalmente entre as crianças”. Saiba porquê.

“Enquanto engenhos pirotécnicos de arremesso, as bombas de Carnaval contêm explosivos no interior de um tubo (não metálico) e provocam um ruído após a sua ignição”, começa por esclarecer a entidade, apontando ainda que “a lei determina que é artigo de pirotecnia qualquer artigo que contenham substâncias explosivas ou misturas explosivas de substâncias, que sejam concebidos para produzir um efeito de luz, de som, de gás, de fumo, ou uma combinação de efeitos”.

A DECO realça, por isso, que as lesões mais frequentes, entre elas fraturas ou queimaduras, atingem principalmente as mãos e os dedos, uma vez que “as bombinhas de Carnaval e os estalinhos tendem a ser guardados nos bolsos ou transportados nas mãos, o que resulta no seu rebentamento derivado do calor do corpo”.

As bombas de Carnaval têm, por isso, de “indicar uma marcação CE no rótulo”, e a sua utilização deverá ser “feita de acordo com as instruções indicadas no rótulo”.

As ‘bombas’ de categoria F1 não podem ser disponibilizadas a menores de 14 anos, ao passo que as de categoria F2 não podem ser disponibilizadas a menores de 16 anos e, por fim, aquelas de categoria F3 não podem ser disponibilizadas a menores de 18 anos. A sua venda está, também, sujeita à “apresentação de um documento que comprove a autorização das entidades competentes”, que poderá ser pedida junto da Polícia de Segurança Pública (PSP), sendo que a sua falta “pode ser sancionada a título de crime”.

As crianças devem ser advertidas para não apanhar estes objetos do chão e não os atirar para uma fogueira. Aceitar bombinhas que tenham sido oferecidas por alguém que não se conhece também está fora de questão”, indica a DECO, fazendo notar que “os restantes acessórios de Carnaval, como máscaras e bigodes postiços, são considerados brinquedos”.

Contudo, a entidade adverte que estes produtos deverão ser “adequados à criança, especialmente no que se refere à idade”, apelando à supervisão de um adulto “sempre que se justifique”.

“Evite objetos pontiagudos ao comprar fantasias, pois podem causar ferimentos. Lembre-se de que algumas máscaras podem dificultar a respiração da criança e certos acessórios podem provocar o risco de asfixia ou de estrangulamento”, remata.

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