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"Pode faltar" muita coisa "mas não políticos para se candidatar a tudo"

O escritor Vasco Pulido Valente dedica, este sábado, o artigo de opinião que habitualmente assina no jornal Público às ‘Intrigas’ que envolvem os partidos políticos portugueses. No texto escreve que “pode faltar dinheiro”, “investimento” e/ou “emprego” mas há algo que “não falta”: “Políticos para se candidatar a tudo, desde a Presidência da República a chefes de partido”, refere.

"Pode faltar" muita coisa "mas não políticos para se candidatar a tudo"
Notícias ao Minuto

08:21 - 17/05/14 por Ana Lemos

País Vasco Pulido Valente

A hipótese de regresso do socialista António Guterres, que na “semana passada veio dizer que ‘há sempre uma possibilidade, mesmo que mínima’, de se decidir concorrer a Belém”, serve de mote para o artigo com o título ‘Intrigas’ que o escritor Vasco Pulido Valente assina hoje na última página do jornal Público.

“Bastou isto para pôr o PS numa enorme agitação”, afirma, salientando que desde logo, “os jornais, e mais modestamente a televisão, já começam à cautela a fazer o elogio histórico a Guterres”.

Vasco Pulido Valente refere, “para quem não se lembra das crises sucessivas do governo do homem e da sua crónica indecisão, ele [Guterres] transformou Portugal num sólido paraíso e, naquela altura, andava toda a gente felicíssima”.

“E não, não fugiu quando as coisas se complicaram. Pelo contrário, salvou, quase sozinho, a Pátria do ‘pântano’ e partiu para alto-comissário da ONU a verter a sua imensa caridade sobre os refugiados”, ironiza. Mas “melhor ainda”, “acabou com o ‘cavaquismo’ e o professor Marcelo Rebelo de Sousa tem assiduamente profetizado que ele voltará em triunfo e glória”.

Já no que à direita diz respeito, Vasco Pulido Valente afirma que “quanto às presidenciais, (…) rebenta de candidatos: Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Durão Barroso ou o ‘político desconhecido’, que o PSD tem sempre de reserva”.

O “mundo em que estes senhores se mexem”, “nós [cidadãos comuns] não conseguimos perceber”, nem devemos tentar, não é o nosso”.

Mas sim aquele em que “pode faltar dinheiro, pode faltar investimento, pode faltar emprego”, contudo, “não faltam políticos para se candidatar a tudo, desde a Presidência da República a chefes de partido”.

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