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PSP ouve professores por manifestação sem autorização? Oeiras desmente

A PSP justificou hoje ter chamado professores para serem ouvidos sobre uma manifestação realizada em Oeiras por alegadamente não estar autorizada pela autarquia, mas a Câmara garante ter sido informada pelos docentes.

PSP ouve professores por manifestação sem autorização? Oeiras desmente
Notícias ao Minuto

12:57 - 09/02/23 por Lusa

País Oeiras

Num esclarecimento sobre as diligências da Polícia de Segurança Pública sobre uma manifestação de professores em Oeiras, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP refere que constatou na manhã do dia 16 de janeiro a realização de um protesto não comunicado à Câmara Municipal de Oeiras, tendo esta polícia elaborado respetivo auto, procedimento que é sempre feito quando ocorre "o incumprimento do dever de comunicação da intenção da realização de manifestações imposto pela lei aplicável".

Em comunicado publicado na rede social Facebook, a Câmara Municipal de Oeiras esclarece, no entanto, que "foi devidamente informada das manifestações pelos professores responsáveis, assim como da concentração em frente aos paços do concelho, altura em que os manifestantes foram inclusivamente recebidos pelo presidente da Câmara".

Um professor do concelho de Oeiras contou à Lusa que tem conhecimento de três docentes que participaram em "marchas e cordões humanos" e que foram chamados para comparecerem na esquadra da PSP de Porto Salvo para prestarem declarações por crime de desobediência.

Segundo o professor, os docentes chamados à esquadra da PSP de Porto Salvo dão aulas nos agrupamentos de escolas de Conde de Oeiras, Aquilino Ribeiro e Joaquim de Barros.

Também no blogue 'O Meu Quintal', a professora Ana Martins relata que foi chamada à PSP de Porto Salvo por estar acusado pelo MP de desobediência por ter organizado, juntamente com outros professores, uma caminhada num de dia de greve até a Câmara de Oeiras.

"Eu e todos os organizadores dos outros agrupamentos que participaram nessa caminhada estamos acusados de desobediência, apesar de termos tido proteção e acompanhamentos da polícia", escreve a professora.

Leia Também: Professores identificados? Houve "manifestação não comunicada à Câmara"

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