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Reunião "ficou muito aquém". Professores prometem novas formas de luta

Secretário-geral da Fenprof garantiu esta sexta-feira que a "luta dos professores vai continuar".

Reunião "ficou muito aquém". Professores prometem novas formas de luta
Notícias ao Minuto

12:04 - 03/02/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Professores

Um dia depois da reunião negocial com o Ministério da Educação, o secretário-geral da Fenprof garantiu, esta sexta-feira, durante uma conferência de imprensa dada a partir da Escola Secundária Camões, em Lisboa, que a "luta dos professores vai continuar".

Depois do encontro com o Governo, disse Mário Nogueira, as organizações sindicais que convergem na greve por distritos "consideram que este ficou muito aquém das já baixas expetativas que levaram, pois além da falta de um documento, um projeto escrito, faltaram respostas relativas a todos os assuntos que vão além do regime de concursos que o ministério acrescenta agora de recrutamento e gestão de pessoal docente".

Apesar disso, o responsável admitiu que foram registados alguns "avanços" no que diz respeito aos concursos, "a que a luta dos professores não é alheia", como por exemplo, "na graduação profissional como único critério para colocar professores" e no "regime de vinculação".

Quanto aos Quadros de Zona Pedagógica é que sindicatos e Executivo estão, segundo Mário Nogueira, em "desacordo profundo", devido à "existência de conselhos locais de diretores para fazer a gestão dos docentes dentro destes quadros". Para o secretário-geral da Fenprof este assunto é mesmo uma "linha vermelha" na negociação.

"Inaceitável" é também, segundo o dirigente sindical, "o aumento de seis para oito horas daquilo que é considerado insuficiência de tempos letivos".

Professores prometem novas formas de luta

Durante a conferência, que contou com nove organizações sindicais (ASPL, Fenprof, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU) Mário Nogueira, salientou ainda que "a luta vai continuar" e realçou a necessidade de ser alcançado um "acordo global" com o Ministério da Educação sobre as reivindicações dos docentes.

"Um acordo, a existir, tem de ser global", enfatizou o dirigente sindical, reiterando que o Ministério da Educação não pode obrigar as organizações sindicais a assinar entendimentos sem "um acordo global sobre as questões" e criticando a ideia de se assinarem 10 acordos parcelares.

"Um acordo a granel. Estaríamos a assinar 'acordozinhos' ou 'subacordos' para no final ter um documento global que teria aspetos de que discordamos", resumiu.

Antes de concluir a conferência, os sindicatos prometeram anunciar novas formas de luta na manifestação de 11 de fevereiro.

Leia Também: "Acordozinhos?" Fenprof diz que "não saiu nada" da reunião com Governo

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