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JMJ? O que "não é essencial temos de corrigir", reforça D. Américo Aguiar

O bispo auxiliar de Lisboa, D. Américo Aguiar, anunciou, esta sexta-feira, que na próxima semana que as entidades envolvidas na construção do altar-palco para receber o Papa Francisco, em agosto, vão discutir o que é "essencial" neste caso.

JMJ? O que "não é essencial temos de corrigir", reforça D. Américo Aguiar
Notícias ao Minuto

16:58 - 27/01/23 por Teresa Banha

País JMJLisboa2023

"Vamos sentar-nos - a Câmara de Lisboa, a Sociedade e Reabilitação Urbana, a Mota-Engil, certamente - para que possamos pegar do documento, e aquilo que dizíamos ontem: aquilo que é essencial e aquilo que não é. Aquilo que é, temos de o fazer, e aquilo que não é, temos de corrigir", referiu D. Américo Aguiar, em declarações aos jornalistas, na sede da fundação organizadora da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Questionado sobre a reação do Vaticano, que remeteu a responsabilidade para a "entidade organizadora do local", neste caso, a Câmara Municipal de Lisboa, o responsável referiu que não era "saudável nem positivo continuar a insistir". 

Após insistência dos jornalistas nesta questão, o bispo respondeu que "a Santa Sé respondeu o que estava certo" e que o Vaticano "não tinha nada a ver" com nenhum palco. Sobre se há algum desconforto do Vaticano em relação a esta questão, D. Américo Aguiar referiu que "certamente que há", mas que "a festa" será feita.

Sem revelar qual era a data em que as entidades se vão reunir, o bispo explicou que o escrutínio é "essencial" já que permite perceber o que está mal e o que é preciso corrigir.

"Temos de ter noção de que o grupo de projeto do Governo tem como missão coordenar o grupo de projeto das várias entidades públicas que estão com a missão de responder ao memorando com as tarefas distribuídas", elaborou, acrescentando sobre se há demasiados intervenientes envolvidos na realização das Jornadas Mundiais da Juventude que "são os que têm de ser".

"Estamos a organizar este evento pela primeira vez. E estamos a aprender - todos juntos", atirou, repetindo a expressão utilizada ontem de que "cometer um erro é humano, repeti-lo é burrice".

Relativamente à última fase do trabalho - o altar-palco -, cujo preço é de quase cinco milhões, o bispo auxiliar de Lisboa notou que quem a acompanhou foi a Sociedade de Reabilitação Urbana de Lisboa. "Mas não quero que entendam que estou a dizer que a culpa é de A, B ou C", afirmou, apontando que o "passa culpa" não resolve o problema.

No que diz respeito a uma eventual abdicação da construção, o responsável remeteu para a reunião da próxima semana, sem especificar qual o  dia do encontro com as entidades responsáveis.

[Notícia atualizada às 17h23]

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