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Porto. Arquivado caso de incêndio em casa por falta de indícios de crime

O caso do incêndio que destruiu em 2021 uma casa de três andares na zona da Lapa, no Porto, e cujos proprietários suspeitam de fogo posto, foi arquivado por "inexistência de indícios de prática de crime de incêndio".

Porto. Arquivado caso de incêndio em casa por falta de indícios de crime

© Reuters

Lusa
18/01/2023 12:12 ‧ há 2 anos por Lusa

País

Porto

Em declarações à agência Lusa, fonte do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto confirmou hoje que este processo foi arquivado a 11 de janeiro, "por inexistência de indícios de prática de crime de incêndio", tendo as partes envolvidas -- Câmara do Porto e a família de Adelina Águia -- sido entretanto notificadas.

O Ministério Público estava a investigar o incêndio urbano que destruiu a 11 de março de 2021 uma casa no número 37 do Largo da Lapa.

O incêndio deflagrou no imóvel pelas 15:00, quando este se encontrava então desabitado, e foi combatido por elementos dos Sapadores Bombeiros do Porto, Voluntários do Porto e Voluntários Portuenses.

Adelina Águia, dona do imóvel destruído pelo incêndio e que ainda tem o sonho de poder voltar a viver na sua casa destruída pelas chamas, disse à Lusa, em outubro, que antes do incêndio ela e a sua família andavam assustadas por estarem a receber vários contactos de imobiliárias interessadas em adquirir o imóvel, mas diz que nunca quis vender a habitação.

Contou ainda que a casa da Lapa foi assaltada em novembro de 2011, tendo sido levada "mobília", "cabos de eletricidade" e até "janelas novas" que tinham colocado viradas para a rua, contudo, acrescentou que foi ficando por lá a morar, com a filha, até finais de 2020.

A partir desse momento, a casa ficou desabitada.

Após o incêndio, o dono de um dos edifícios contíguos, com frações a funcionar em regime de alojamento local (AL), colocou em marcha um processo de arresto no valor de 23.604 euros, segundo um documento a que a Lusa teve acesso, alegando ter perdido rendimentos de AL e que uma das frações ficou mesmo "inutilizada" e com recheio "irrecuperável".

Adelina Águia, a sua filha, as suas duas netas e um grupo de jovens lançaram uma campanha na rede social Instagram com o nome de 'how i_met_adeline' para recolher apoios para reconstruir a casa.

Leia Também: Prédio incendiado em Lisboa ficou com "cobertura praticamente destruída"

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