Julgado por receber 100 mil euros do Pingo Doce
Um ex-adjunto do presidente da Câmara de Espinho está a ser julgado por tráfico de influência depois de ter recebido 100 mil euros no âmbito de um contrato para ajudar o grupo Jerónimo Martins, avança o Jornal de Notícias.
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País Espinho
José Aleixo, ex-adjunto do presidente da Câmara de Espinho e atual presidente da Associação Comercial de Espinho, está a ser acusado pelo Ministério Público por, nesta dupla qualidade, ter recebido 100 mil euros num contrato celebrado com o grupo Jerónimo Martins para a instalação de um hipermercado Pingo Doce na zona, segundo indica o Jornal de Notícias.
O contrato era de “prestação de serviços” e foi celebrado diretamente com Pedro Soares do Santos, presidente do Conselho de Administração do grupo, prevendo ainda o pagamento de mais 200 mil euros se a instalação do hipermercado viesse a ser concretizada (o que não aconteceu porque o terreno pretendido era reserva agrícola e biológica).
Soares dos Santos viu o processo ser arquivado quanto a si mas Aleixo tem que provar a sua inocência. Ontem, o ex-adjunto teve uma pequena vitória no processo quando as escutas telefónicas contra si não puderam ser utilizadas devido a uma falha da acusação.
José Mota, presidente da Câmara de Espinho, acredita que o seu ex-associado: “Não tentou corromper nem a mim, nem a ninguém. Nunca me deu conta do interesse do grupo Jerónimo Martins”, contou o autarca aos juízes.
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