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Professores em greve no arranque do 2.º período? Saiba porquê

A paralisação é para mostrar o desagrado dos professores contra algumas propostas do Governo para a revisão do regime de recrutamento e mobilidade.

Professores em greve no arranque do 2.º período? Saiba porquê
Notícias ao Minuto

09:19 - 03/01/23 por Notícias ao Minuto

País Greve dos professores

O segundo período letivo do ano de 2022/2023 arrancou esta terça-feira com greve dos professores promovida pelo Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) e deverá durar toda a semana.

Esta é a segunda greve de professores confirmada para o mês de janeiro, além da greve por tempo indeterminado convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP), que decorre desde o dia 9 de dezembro e vai prolongar-se durante todo o próximo mês. 

Mas a paralisação acontece porquê?

Segundo o SIPE, a paralisação é para mostrar o desagrado dos professores contra algumas propostas do Governo para a revisão do regime de recrutamento e mobilidade e que afeta apenas o primeiro tempo de aulas de cada docente.

Além das alterações ao regime de recrutamento e mobilidade, que, desde setembro, em fase de negociação entre o Ministério da Educação e as estruturas sindicais, o SIPE exige também a abertura de processos negociais sobre outros temas.

Entre as questões que quer discutir com a tutela, o sindicato refere o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira, a recuperação integral do tempo de serviço e o regime de mobilidade por doença.

Na última reunião negocial, no início de novembro, o ministro João Costa apresentou algumas propostas gerais que previam, por exemplo, a transformação dos atuais 10 quadros de zona pedagógica em mapas docentes interconcelhios, alinhados com as 23 comunidades intermunicipais, bem como a criação de conselhos locais de diretores que decidiriam sobre a alocação às escolas dos professores integrados em cada mapa.

Os sindicatos rejeitaram essa possibilidade, justificando que representa um passo na municipalização da contratação de professores, e exigiram que a graduação profissional continue a ser o único critério dos concursos.

Fenprof e STOP em prol da mesma luta

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof), uma das principais organizações sindicais do setor, também decidiu promover um acampamento junto ao Ministério da Educação entre os dias 10 e 13 se, até lá, o ministro não recuar nas propostas de alteração aos concursos e aceitar abrir processos negociais sobre outros temas. 

A 14 de janeiro, em Lisboa, o Sindicato de Todos os Professores (STOP) vai realizar uma marcha pela escola pública-

A Fenprof convocou ainda a realização de uma paralisação por distritos durante 18 dias entre 16 de janeiro e 8 de fevereiro. 

Leia Também: Segundo período letivo arranca hoje com greves de professores

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