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Cascais envia donativos para ajudar ucranianos a enfrentar inverno

A Câmara Municipal de Cascais vai enviar para a Ucrânia, na sexta-feira, donativos para ajudar a população a enfrentar o inverno, anunciou a autarquia, destacando-se o fornecimento de aquecedores, de um gerador e de roupa.

Cascais envia donativos para ajudar ucranianos a enfrentar inverno
Notícias ao Minuto

18:46 - 29/12/22 por Lusa

País Cascais

"O município vai ser responsável pelo transporte de um gerador, 700 aquecedores oferecidos pela Galp, de 100 aquecedores dados pela PRIO e de roupa quente doada pelos munícipes", explicou a Câmara de Cascais em comunicado.

A autarquia indicou ainda à Lusa que vão ser enviados também medicamentos, brinquedos e uma cadeiras de rodas.

O envio destes donativos resulta do trabalho conjunto da autarquia com a fundação da primeira-dama ucraniana, a Fundação Zelenska, e com a Embaixada da Ucrânia em Lisboa.

Os bens vão ser enviados em três camiões TIR para Bucha e Irpin, cidades próximas da capital da Ucrânia, Kiev, e com as quais a Câmara de Cascais tem acordos de geminação.

Em 16 de dezembro, a Câmara de Cascais aprovou, por unanimidade, em reunião do executivo municipal, o apoio de um milhão de euros na reconstrução de duas escolas, uma em Bucha e outra em Irpin.

O município tem ajudado a Ucrânia através do acolhimento de refugiados e da entrega de ajuda humanitária, tendo já enviado também 223 toneladas de bens desde o início da guerra no país.

Em relação ao acolhimento de refugiados, encontram-se atualmente 165 pessoas nas unidades de alojamento do concelho, enquanto 48 pessoas estão hospedadas em famílias de acolhimento. No total, já passaram 3.487 refugiados ucranianos por Cascais.

Na cerimónia de partida dos camiões para a Ucrânia, que se realiza na sexta-feira, às 11:00, vai ser apresentada uma mensagem da primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, que agradece a "irmandade" de Portugal e os donativos oferecidos.

A ofensiva militar russa na Ucrânia foi lançada em 24 de fevereiro pela "necessidade de 'desnazificar' e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia", como justificou o Presidente russo, Vladimir Putin.

A guerra, que já dura há mais de 10 meses, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

De acordo com a ONU, a invasão e consequente guerra já causaram a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, dos quais mais de metade para outros países europeus, sendo que há quase 18 milhões de ucranianos a precisar de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de apoio para comer e ter alojamento.

Leia Também: Associação em Portugal quer que embaixada russa seja centro de refugiados

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