O prazo de candidaturas decorre entre 15 de fevereiro e 30 de março, com os resultados provisórios do concurso a serem divulgados até 08 de junho, refere hoje a FCT na sua página na internet.
O programa, que na sua primeira edição prevê "uma dotação orçamental de 1,25 milhões de euros", financiará até 25 projetos de investigação e desenvolvimento em todas as áreas com um montante até 50 mil euros cada. Os projetos têm a duração de ano e meio.
Ao Restart podem candidatar-se bolseiros ou investigadores doutorados que tenham beneficiado, há menos de um ano, de uma licença parental, incluindo por adoção, com uma duração igual ou superior a quatro meses.
Podem ainda candidatar-se cientistas que tenham tido uma licença parental partilhada, incluindo por adoção, com uma duração igual ou superior a 72 dias.
No caso dos bolseiros, as declarações de suspensão das atividades de investigação servem de prova, nomeadamente para os bolseiros não financiados diretamente pela FCT.
Não serão elegíveis candidaturas de investigadores responsáveis ou corresponsáveis por projetos em curso - e financiados pela FCT - à data de 01 de setembro de 2023.
A avaliação das candidaturas será feita por peritos internacionais, a designar pela FCT, com base na "qualidade científica, no caráter inovador e na exequibilidade do plano de investigação proposto, no mérito do candidato e no impacto da execução do projeto no desenvolvimento da carreira do investigador".
O programa Restart, inscrito no Orçamento do Estado para 2023, "pretende promover a igualdade de género e de oportunidades nas atividades e carreiras de investigação e desenvolvimento, contribuindo para capacitar o regresso competitivo às atividades de investigação" de cientistas que "tenham gozado recentemente de uma licença parental, incluindo por adoção".
A FCT é a principal entidade, na dependência do Governo, que subsidia a investigação científica em Portugal.
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